A primeira imagem que a maioria das pessoas tem ao visualizar um brechó é exatamente o que você vai encontrar nas opções abaixo. Os clientes são de idades e estilos variados, muitos trabalham com moda e a maioria tem em comum o desejo de vestir uma roupa que ninguém mais vai ter. Outro atrativo desse estilo de brechó é a possibilidade de alugar peças de época.
+ Cuidados na hora de garimpar
Nem sempre os preços são os melhores, mas os compradores estão dispostos a pagar pela exclusividade e pela sensação de cada peça ser única. Exemplo disso é Magaly, a dona de 78 anos do brechó Passado Presente, que diz conhecer todas as roupas da loja e saber seus preços de cor.
Confira abaixo seis opções para quem adora garimpar peças antigas:
Apropriadamente localizada na Rua Augusta, a loja é para quem tem estilo. Com roupas que vão dos anos 50 aos anos 80, seu público principal são jovens ligados à moda. “Mas também tem senhoras, elas adoram!” afirma Vinícius Salomone, 24 anos, atendente da loja e entusiasta de brechós. “Aqui você encontra peças exclusivas. E também tem o diferencial de o item ser antigo, carregar uma história”.
Os preços variam bastante. Há desde regatas de R$ 35 até vestidos mais elaborados de R$ 380. Embutida no preço está a garantia de exclusividade, já que grande parte do acervo foi adquirido durante viagens para o exterior dos donos, Paula Reboredo e Gil França. Há peças de diversos países da América do Sul, dos EUA, de Londres, além das garimpadas pelo Brasil.
Embora pequena, há ainda uma área dedicada a camisetas masculinas. Os preços variam entre R$ 38 e R$ 68.
A loja é um prato cheio para garimpadoras. Em meio a araras amontoadas de bizarrices de época, encontram-se muitas peças antigas que poderiam estar em qualquer loja de roupas novas, em boas condições e com ótimos preços. Ali, uma saia midi plissada sai por R$ 30. Um vestido longo estampado custa R$ 35.
O destaque, no entanto, são os acessórios. Bolsas de mão retrô custam na faixa dos R$ 30. E opções não faltam: carteiras, bolsas, brincos e chapéus estão espalhados por toda a loja. Há ainda uma pequena sala dedicada à moda masculina.
O brechó também aluga peças por 45% do preço original.
Localizado ao lado da Mercearia São Paulo, o brechó tem como principal atividade o aluguel, que custa de 10% a 30% do valor de venda. Suas prateleiras estão repletas de roupas e objetos de época. A maioria dos clientes é de teatro, trabalha com cenografia.
Quem quiser comprar precisará de paciência para garimpar: a maioria das roupas fica dentro de plásticos e em araras altas demais. É preciso pedir que a atendente pegue uma escada.
Os preços não são dos melhores, embora as peças vintage tenham garantia de exclusividade. Um vestido dos anos 50 sai por cerca de R$ 180; uma camisa estampada, por R$ 120. Há uma sala para roupas femininas e uma para masculinas e outro ambiente com acessórios.
As opções, desde os anos 50 aos anos 80, estão separadas por uma legenda na etiqueta. Também há grande variedade de acessórios — desde joias até maletas.
Abrigado em uma casa de três andares em Perdizes, o brechó é daqueles que são o terror de quem tem rinite. O ambiente pode causar estranhamento no início, mas, com um pouco de paciência e estilo, é possível achar peças bem interessantes.
Os preços variam. Um vestido pode ir de R$ 40 a R$ 300. As roupas, que vão até os anos 80, são para quem procura itens diferenciados e exclusivos.
A seção masculina é grande se comparada com outros brechós. Entre as camisas, que custam entre R$ 40 e R$ 60, as estampadas são as que mais fazem sucesso. A loja atende muitos artistas, músicos que querem roupas diferentes. Há também uma sala dedicada a paletós e ternos, que custam cerca de R$ 250.
A casa possui ainda um andar dedicado apenas para aluguel, com uma seção voltada para roupas de época.
A sensação ao entrar na pequena loja localizada na Galeria Ouro Fino é a de que o tempo parou em algum lugar entre os anos 50. Não há tantas opções quanto em outros brechós, por outro lado, cada peça é única. Os preços sequer estão marcados nas roupas – quem informa os valores é a dona e vendedora, Magaly, de 78 anos, que diz conhecer todas as roupas da loja e saber seus preços de cor.
Os preços são bem variados, mas não faltam ofertas imperdíveis. Casacos de pele custam de R$ 195 (sintética) a R$ 500 (legítima). Uma camisa feminina anos 50 custa R$ 40. Camisetas masculinas xadrez de manga longa saem por volta de R$ 50.
É recomendável ligar antes de passar na loja. Embora o horário de funcionamento oficial seja das 10h às 20h, eventualmente Magaly deixa a loja pelas manhãs e na hora do almoço. Ela sugere que os clientes marquem horário. No dia da visita, por exemplo, a reportagem encontrou um recado de “volto já” e o número de telefone da proprietária.
À primeira vista, a loja parece ser apenas mais uma do tipo na Rua Cardeal Arcoverde, com qualidade duvidosa. Mas o brechó se destaca por sua infinidade de araras com preços incríveis.
Quem melhor aproveita são os homens. Na arara de camisetas masculinas a R$ 22,90, havia marcas como Quicksilver, GAP e Osklen em bom estado. As camisas sociais e estampadas custam a partir de R$ 5. Uma em bom estado sai a partir de R$ 20.
É preciso muita paciência. Há muitas peças manchadas, desgastadas e mesmo de mau gosto – opções mantidas devido à grande procura de figurinistas de peças e filmes. Algumas surpresas, no entanto, fazem a visita valer a pena.