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Bloco de Carnaval causa polêmica ao celebrar a tortura

Evento já sofre protestos e líder do movimento que prega a ditadura reclama que "não há democracia por aqui"; veja o vídeo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 jan 2018, 13h23
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  • Douglas Garcia, um dos líderes do movimento Direita São Paulo, em evento na Avenida Paulista (Reprodução Facebook/Veja SP)

    A quase um mês do Carnaval, uma turma tem polarizado fãs e haters no Facebook. É o Bloco Porão do Dops, que pretende desfilar no primeiro dia de folia, o sábado 10 de fevereiro, das 14h às 20h. O evento faz uma homenagem ao local do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde militares torturavam opositores da ditadura.

    O bloco é organizado pelo movimento Direita São Paulo e, na descrição do Facebook, será gratuito (paga só o que consumir) e terá “cerveja/opressão/ carne/ opressão/ marchinhas opressoras”.

    O “garoto propaganda” do bloco é o coronel Brilhante Ustra, o primeiro militar que participou do regime a ser oficialmente reconhecido como torturador. Ele foi homenageado por Jair Bolsonaro durante a votação na Câmara dos Deputados do impeachment de Dilma Rousseff.

    Até a tarde da quarta (10), mais de 367 pessoas confirmaram presença e havia 1 100 interessados. Mas havia também milhares de posts com protestos.

    O evento aconteceria em um restaurante na Água Branca, na Zona Norte, mas precisou ser mudado na terça (9). Segundo um dos diretores do movimento, o dono do estabelecimento recebeu telefonemas com ameaças. Em comunicado no YouTube, Douglas Garcia, um dos líderes do grupo que faz homenagem à ditadura, protesta: “O Brasil não é um país democrático”.

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    Garcia garante que vai promover seu carnaval, diz que “a rua ainda é um local público” e por isso não vai precisar passar pela “burocracia da prefeitura”.

    Veja o vídeo controverso:

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