Vilã capaz de declarar barbaridades como “O Brasil é uma mistura de raças que não deu certo” e “Conheço uns dois ou três brasileiros que não são preguiçosos”, a personagem Odete Roitman marcou a carreira de Beatriz Segall a ponto de, 23 anos depois da exibição de “Vale Tudo”, ainda haver quem chame a atriz pelo nome da personagem (coisa que ela, naturalmente, odeia). “É chatérrimo. Hoje já considero falta de respeito”, comenta.
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Para os aficionados da novela, a grande ressurreição de 2011 foi a da malvada matriarca criada por Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, na reprise exibida pelo canal Viva entre o fim de 2010 e julho de 2011. A curiosidade do público acerca de Odete ajudou a catapultar a peça “Conversando com Mamãe”, em que Beatriz contracena com Herson Capri.
Depois de ser encenado no Rio de Janeiro, o espetáculo emplacou uma bem-sucedida temporada no Teatro Folha, em Higienópolis: casa lotada entre sexta e domingo, com duas sessões aos sábados. “Vamos voltar em janeiro, agora no Teatro Renaissance, para ficar até metade do ano”, comemora ela. “Vejo a sala cheia e agradeço todos os dias.”