Com olhos verdes, 1,92 metro e 88 quilos, o árbitro Guilherme Ceretta tem despertado interesse até em quem não gosta de futebol. No último dia 27 de março, ele ganhou destaque ao apitar o clássico São Paulo e Corinthians e aplicar um cartão amarelo ao goleiro Rogério Ceni — que comemorou seu 100º gol tirando a camisa. “Foi o momento mais importante da minha carreira”, afirma. Árbitro há onze anos, ele comanda cerca de seis partidas profissionais por mês. “Ganho 2.000 reais por jogo”, diz.
Fora dos campos, Ceretta faz desfiles e posa para ensaios fotográficos. Como modelo, o cachê é menor: em média, 350 reais. O assédio no futebol também é incomparável, segundo ele. Quando está apitando, o juiz com pinta de galã ouve comentários do naipe “vai apitar lá em casa!”. Nesses casos, prefere ignorar. Ele namora há um ano e meio a biomédica Carolina Ildefonso, com quem promete se casar no ano que vem. Cartão vermelho para as marias-chuteiras.