Após ataque, Facebook restaura grupo de mulheres contra Bolsonaro
Tomada de hacker e agora devolvida às administradoras, a página ganhou mais 200 000 novas mulheres; episódio causou revolta na internet
O Facebook informou por meio de sua assessoria de imprensa que conseguiu restaurar o grupo Mulheres Contra Bolsonaro e o devolveu às administradoras por volta das 12h40 deste domingo (16).
Com 2,3 milhões de pessoas, a página criada por mulheres contrárias ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, havia sido hackeada na noite de sábado (16). Um integrante infiltrado conseguiu mudar o nome dela para ‘Mulheres com Bolsonaro #17’ e, por fim, o grupo foi temporariamente removido.
As administradoras mudaram a configuração de privacidade do grupo de fechado para secreto novamente, assim quem não é do grupo não pode vê-la. A reportagem questionou o Facebook sobre o hacker, se ele foi identificado e que procedimentos a rede social vai tomar, mas não foi respondida.
Agora reativada, a página ganhou mais 200 000 novas mulheres. O episódio gerou revolta na internet e a hashtag #MulheresContraOBolsonaro entrou nos trending topics do Twitter no Brasil. Com isso, as mulheres passaram a disseminar a lista das cidades onde haverá protesto contra o candidato e pediram ainda mais adesão ao movimento. Em São Paulo, o ato será no dia 29 de setembro, às 17h, no Largo da Batata.