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Chileno Drummer toca em noite de aniversário da festa ‘Groovelicious’

Noite de black music do clube Lions comemora três anos com DJ premiado pelas misturas musicais

Por Redação Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 16h12 - Publicado em 27 mar 2013, 20h10
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  • Uma das noites para concorridas do clube Lions, no centro, a Groovelicious completa três anos nesta quinta (28). Comandada pelo DJ Tamenpi, que sempre traz convidados, a balada fixou-se como mais uma opção de ouvir black music na cidade, sempre às quintas-feiras.

    Para este aniversário, Tamenpi faz uma festa diferente. Além de chamar  Dubstrong, Zegon e Nedu Lopes, ele divide o line-up com o chileno DJ Drummer, que traz um som mais roqueiro para a pista. Drummer – na certidão Francisco Javier Reyes – foi medalha de bronze na competição mundial Red Bull Thre3Style no ano passado. O campeonato tem como regra misturar o maior número de ritmos em um set, claro, deixando tudo bem harmônico. VEJA SÃO PAULO conversou com o chileno sobre seu ecletismo musical.

    Para você, quais são os estilos que nunca devem se misturar? Não possuo qualquer tipo de preconceito com estilos de música, acho que tudo pode ser mixado. Contanto que seja feito dentro de um marco de coerência no qual essa suposta mistura tenha um porquê, uma razão de ser. Acredito que tudo pode funcionar, desde que seja parte de um relato.

    E quais são os mais fáceis de se misturar?  Creio que para mim o que me vem com mais naturalidade para mixar é o rock.

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    Como você definiria seu estilo?  Meu estilo é o anti-estilo. Posso misturar Pantera ou Bee Gess com uma [faixa] à capela da Aretha Franklin. Mas sempre tenho um foco que parte de uma perspectiva mais roqueira.

    Quais são as suas influências?  Black Sabbath, Mix Master Mike, Tulio Enrique León, Los Jaivas, DJ AM, Dream Theater, Sepultura, Daft Punk, Chemical Brothers, Snoop Dogg, Jack White, N.A.S.A.

    O que inspira você quando está criando?  O que me inspira são lugares, cidades. Como ainda não sou um produtor, mas sim um músico (baterista), construo meus sets sempre pensando no lugar em que me encontro, como se fosse um recital ao vivo no qual eu sou a banda.

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    Nesta primeira vez que toca em São Paulo, o que espera ver por aqui?  Para mim tocar aqui é muito especial, porque amo a cultura musical do Brasil em geral. Algo previsível, já que sou baterista e a música brasileira predominantemente privilegia a percussão.

    O que gostaria de conhecer em São Paulo?  Eu gostaria de conhecer muitas pessoas porque acredito que elas são mais importantes que edifícios.

    O que você tem escutado ultimamente?  Agora estou escutando o último disco do Jack White e o EP mais recente do A-Trak, chamado Tuna Melt.

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