Fotos dos ferimentos na perna da modelo e apresentadora Andressa Urach divulgadas nesta segunda-feira (5) repercutiram internacionalmente em pelo menos três portais britânicos. Nas imagens fortes apresentadas por uma agência internacional, são mostrados os buracos feitos para retirar o hidrogel. (Clique aqui para conferir)
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O Mirror afirma que Andressa quase morreu após infecção causada pela substância. Já o portal do Huffington Post afirma que as imagens dos ferimentos são “chocantes” O Daily Mail destaca a posição do Brasil como país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo.
Andressa foi internada há mais de um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora da Conceição em Porto Alegre (RS), com quadro grave de infecção generalizada. O problema da modelo foi ocasionado pelo uso de hidrogel, uma substância à base de poliamida, aplicado nas coxas há mais de cinco anos.
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O caso chamou atenção para os limites do uso de preenchedores de volume, como o hidrogel. Apesar de liberada sua utilização em qualquer área do corpo, médicos especializados não costumam utilizar deste produto em grandes áreas, como no caso das pernas e nádegas.
Foram 500 mililitros em cada umas das coxas. Para grandes áreas, médicos especializados e cirurgiões plásticos indicam o uso de próteses de silicone ou enxerto de gordura do próprio paciente. Segundo especialistas, o produto químico é indicado para procedimentos reparadores, onde são indicados aproximadamente 2 ou 3 mililítros de hidrogel.
+ Quais os riscos da aplicação do hidrogel?
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica não aprova o uso de substâncias classificadas como inabsorvíveis, como o silicone ou silicone industrial (DMSO) e o gel PMMA (polimetil metacrilato), que não devem ser aplicadas em nenhuma região do corpo.