A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta terça-feira (23), o aumento salarial para a Polícia Militar, Civil e Técnico-Científica, proposta pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O aumento varia entre 13% e 31%, a depender do cargo, e deve custar 12,5 bilhões de reais ao estado até 2025.
O projeto estava pronto para ser votado desde a semana passada, mas faltava um acordo entre os deputados, já que a proposta prevê percentuais de reajuste maiores para a PM, o que criou uma rixa entre as categorias. A proposta também foi alvo de críticas por parte dos agentes da Polícia Penal, que ficaram de fora do reajuste.
Nesta quinta, parlamentares da oposição e da base do governo se uniram e o projeto foi aprovado pela unanimidade dos deputados presentes, com 84 votos.
O projeto foi enviado ao Legislativo no dia 2 de maio, e foi o mais desafiador para o governo Tarcísio até agora e mostrou uma desarticulação com a própria base na Assembleia. Inicialmente, a proposta previa um aumento na contribuição previdenciária dos policiais, mas diante da queixa dos policiais, o governo recuou dessa mudança.
O maior reajuste será para um soldado da PM de 2ª Classe, o cargo mais baixo da instituição. Segundo a proposta, ele passará a ganhar 4.066,54 reais – hoje o valor é de 3.089,60 reais. Já um delegado geral da Polícia Civil irá ganhar 23.561,51 reais, um aumento de 18,33% em relação aos atuais 19.911,32 reais.
