Cabras, Cabeças que Voam, Cabeças que Rolam
- Direção: Maria Thaís
- Duração: 120 minutos
- Recomendação: 12 anos
Resenha por Dirceu Alves Jr.
Indicado ao Prêmio Shell nas categorias de iluminação, figurino e música, Cabras, Cabeças que Voam, Cabeças que Rolam é um espetáculo que enche os olhos com sua beleza visual e qualidades técnicas. Todavia, a dramaturgia criada por Luis Alberto de Abreu e pela diretora Maria Thaís é um tanto abstrata. A analogia entre o retrato da violência do cangaço no Nordeste brasileiro e as guerras mundiais resulta difícil de ser digerida pelo espectador. Conflitos pessoais, vinganças familiares, o êxodo e a dor da morte norteiam as tramas interpretadas pelos dez atores da Cia. Balangan. Se faltam intérpretes expressivos para as histórias, a compensação se dá na poesia do discurso contundente. Estreou em 22/1/2016. Até 26/2/2017.