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São Paulo registra primeiro caso da variante indiana do coronavírus

O passageiro desembarcou no aeroporto de Guarulhos e viajou em seguida para o Rio de Janeiro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 Maio 2021, 17h03 - Publicado em 26 Maio 2021, 11h48
Imagem mostra representação gráfica do vírus da Covid-19: uma esfera cinza com "espinhos" vermelhos.
Representação gráfica do vírus da Covid-19. (Reprodução/Veja SP)
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O Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo identificou o primeiro caso da variante B.1.617.2, ou seja, com origem indiana. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (26) e não há registros de contaminações locais.

Segundo o instituto, o passageiro, de 32 anos e morador do Campos dos Goytacazes, desembarcou no último final de semana no aeroporto de Guarulhos e seguiu em viagem para o Rio de Janeiro. A identificação foi feita pela Anvisa e já foi feito o contato para isolamento e monitoramento.

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“O passageiro foi identificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pelo monitoramento no aeroporto. O órgão federal informou a pasta estadual sobre o caso positivo quando o passageiro já havia embarcado em voo doméstico para o Rio de Janeiro. A amostra positiva foi enviada ao Lutz e o sequenciamento finalizado nesta quarta-feira (26)”, explica por meio de nota.

A Secretaria de Estado de Saúde, junto com o município,  iniciou as medidas de vigilância epidemiológicas necessárias. Foi solicitada a lista completa dos passageiros do voo, os nomes dos funcionários do aeroporto e laboratório. Equipes de vigilância do Rio de Janeiro também estão notificadas.

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O Instituto Adolfo Lutz faz uma ressalva explicando que a detecção de novas variantes não deve ser confundida com diagnóstico e não pode ser interpretada de forma isolada. “Trata-se de um instrumento de vigilância que contribui para o monitoramento da pandemia de COVID-19, não sendo necessário do ponto de vista técnico e científico sequenciamentos individualizados uma vez confirmada a circulação local da variante”.

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