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Da equipe médica à localização, o que levar em conta para escolher maternidade

Nível de segurança assistencial, como UTI materna e para o recém-nascido, está entre itens mais importantes

Por Fernanda Bassette
12 Maio 2023, 06h00

O momento do parto costuma ser uma mistura de hora mágica com muita apreensão para que tudo corra bem com mamãe e bebê. Então a seleção da maternidade onde será o nascimento deve estar no topo das prioridades das famílias, sejam elas de primeira viagem ou não. A escolha da maternidade ideal é um processo longo e que deve começar por volta do quinto mês da gestação.

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Ela envolve uma série de questões que devem ser levadas em consideração pela gestante, a começar pela lista de maternidades atendidas pelo plano de saúde. O mesmo vale para o médico que acompanha a gestação — uma dica importante é priorizar as maternidades em que ele atenda, para não precisar ganhar o bebê com a equipe de plantonistas, se esse não for o desejo da mãe.

Com as opções de maternidades em mãos, é importante checar o que é fundamental para garantir a segurança do parto: infraestrutura (tanto de ambientes quanto de equipamentos); equipe especializada; UTI materna e neonatal; localização; garantia do direito a acompanhante (também na rede pública. Leia mais na página 16). Neste Dia das Mães, a Vejinha preparou o roteiro a seguir para colaborar no processo de escolha da maternidade. Tudo para que você tenha uma boa hora.

Moça branca de cabelos longos dourados posa apoiada em parede de madeira com roupinhas de bebê em uma das mãos.
Gianna Schiliro: escolha da maternidade com foco em segurança e muito além da hotelaria. (Leo Martins/Veja SP)

1. SEGURANÇA ASSISTENCIAL

O nível de segurança assistencial que determinada maternidade oferece para a mãe e o bebê é o quesito unânime entre os especialistas como item mais importante a ser levado em consideração na escolha de uma unidade hospitalar para a realização do parto. “Apesar de cerca de 80% das gestações serem tranquilas e sem risco, 20% delas são passíveis de complicações e, por isso, a mulher precisa estar em uma maternidade preparada para garantir a segurança dela e da criança diante de qualquer emergência que possa ocorrer durante o parto”, disse Rômulo Negrini, coordenador-médico da Obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Um dos itens essenciais para segurança do parto — além de toda a infraestrutura técnica do hospital — é ter uma equipe multiprofissional treinada e protocolos específicos para atender qualquer emergência com rapidez e resolutividade. Entre as complicações mais comuns durante o parto estão a hipertensão gestacional; infecções e hemorragia pós-parto.

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“A gente sabe que gravidez não é uma doença, mas a mulher precisa se informar se aquela maternidade é segura para a condução do parto. Uma das perguntas que devem ser feitas é qual estrutura a maternidade oferece para acolher essas mães se houver alguma complicação e se a unidade consegue garantir que a gestante tenha acesso a um centro cirúrgico rápido o suficiente, caso a mulher tenha alguma intercorrência durante a tentativa do parto normal”, disse Maria Augusta Gibelli, pediatra e diretora da Maternidade São Luiz Star.

Gaúcha de Getúlio Vargas (RS), a advogada e empresária Gianna Tagliari Schiliro, de 34 anos, mudou-se há dois anos para São Paulo e escolheu ter o bebê na maternidade do Einstein justamente por ser considerada modelo em segurança nos tratamentos e procedimentos. “Minha obstetra indicou a maternidade do Einstein como referência. Visitei o local e não tive nem dúvidas. Mais do que a estrutura física e hotelaria dos quartos, que são incríveis, o que me fez escolher essa maternidade para o meu parto foi o fato de o hospital ser referência em segurança assistencial. Isso me tranquilizou muito”, disse Gianna.

2. CONHECER O LOCAL

Visitar a maternidade pessoalmente também é um fator essencial para a tomada de decisão — por mais que ela seja conhecida ou tenha sido indicada por alguém próximo. Esse item é importante porque ajuda a se familiarizar com o ambiente e com a infraestrutura oferecida, conferir se o espaço é realmente acolhedor e se atende às expectativas da gestante. A maioria das maternidades oferece visitas agendadas e guiadas aos ambientes. Além disso, conhecer o local facilita o processo desde o momento da chegada à maternidade até o processo de internação.

Grávida de 8 meses, a advogada Natalia Catanzaro, 35 anos, vai ter a filha, Angelinna, na Pro Matre. Ela diz que visitou a maternidade mesmo já tendo um “vínculo emocional” com o local (ela mesma nasceu na unidade).

“Além de ser uma maternidade muito tradicional e que me passa segurança, lembro da minha mãe dizendo que o dia em que eu nasci foi o melhor da vida dela porque a colocaram numa cama quentinha”, conta brincando. Natalia diz que sempre achou que a mãe estava exagerando e romantizando o momento, por isso resolveu conhecer o local. “Vimos que nosso plano de saúde dava cobertura para a Pro Matre e fomos fazer uma visita. Depois disso nem cogitei conhecer outras maternidades. Foi mais do que suficiente, foi a complementação do que eu já esperava.”

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3. LOCALIZAÇÃO

A maternidade escolhida não precisa ser exatamente ao lado de casa. Mas, considerando que a cidade de São Paulo é muito grande e possui um trânsito imprevisível, é importante que a mulher conheça bem o trajeto que vai percorrer até a unidade, inclusive as rotas alternativas, em diferentes horários do dia, para evitar ficar presa num congestionamento durante o trabalho de parto.

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Segundo Rômulo Negrini, do Einstein, um trabalho de parto (principalmente na primeira gestação) costuma durar em torno de 10 a 12 horas, tempo suficiente para a mulher se deslocar com segurança até o hospital quando começarem as contrações e for o momento de o bebê nascer. “Aquelas situações em que a mulher entra em trabalho de parto e o bebê nasce logo em seguida são exceções. Isso acontece em filmes e novelas. É claro que é bom conversar com o obstetra para saber o que fazer em determinadas situações que possam ser emergência, mas isso é extremamente raro. A mulher pode ir para a maternidade tranquila.”

4. UTI MATERNA E NEONATAL

No quesito segurança assistencial também está a existência de UTI materna e de UTI neonatal. Por mais que a gravidez seja de baixo risco e o pré-natal tenha ocorrido tranquilamente e dentro do esperado, a mulher deve buscar preferencialmente uma maternidade que tenha os ambientes de UTI no mesmo espaço físico, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, com médicos intensivistas treinados para esse tipo de atendimento.

“Para uma maternidade ser considerada segura, é importante ter UTI para a mãe e uma para o bebê dentro do mesmo prédio. Isso é fundamental para garantir que o cuidado desses pacientes seja continuado com a mesma equipe e mesma segurança diante de qualquer intervenção que seja feita”, disse a pediatra Maria Augusta, da São Luiz Star.

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A pediatra ressalta, ainda, que a UTI materna da São Luiz Star possui seis leitos exclusivos para a maternidade, pois a conduta de atendimento intensivo a uma mulher gestante ou puérpera é diferente da conduta de uma mulher que precisa ser atendida numa UTI adulto cardiológica, por exemplo. “É importante ter uma equipe capacitada para lidar com complicações, com olhar específico para a mãe e para o feto. A mulher grávida tem saturação de oxigênio diferente, além de questões fisiológicas diversas de uma mulher adulta que precisa de cuidados intensivos convencionais”, explicou a médica.

Eduardo Cordioli, diretor técnico do Grupo Santa Joana (que engloba três maternidades: Pro Matre, Santa Joana e Santa Maria), ressalta ainda a importância de o ambiente da UTI ter um espaço para isolamento e humanização, especialmente pós-pandemia, com UTIs que tenham quartos individuais. “Mesmo que essa mãe precise de cuidados intensivos, ela estará protegida e isolada num ambiente individual.”

5. CURSO DE PREPARAÇÃO PARA GESTANTES

A maioria das maternidades oferece cursos para as gestantes e seus companheiros ou companheiras. Em geral, esses cursos ensinam como funciona o processo do trabalho de parto (inclusive sobre uso de alternativas não farmacológicas para o controle da dor); manobras de primeiros socorros de bebês e crianças, técnicas de amamentação, cuidados básicos (que vão desde trocar fraldas até dar banho), dicas para prevenir acidentes domésticos, entre outros. Normalmente eles acontecem em datas programadas e são abertos para qualquer interessada, não sendo preciso ganhar o bebê naquela maternidade para participar.

Na Pro Matre, por exemplo, há dois meses existe um curso de preparação para o parto normal em que as aulas são no Centro de Simulação Realística. Nesse local, as famílias conhecem como é a sala de parto natural e como é o ambiente onde a mulher vai dar à luz.

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No curso, que dura cerca de cinco horas, a equipe multidisciplinar simula em um robô todo o trabalho de parto para que a gestante consiga vivenciar o que pode acontecer, inclusive as complicações. “É um curso inédito. A gente acredita que levar educação de qualidade para a paciente faz com que ela se torne a protagonista do parto”, disse Cordioli, diretor do Grupo Santa Joana. A unidade ainda oferece outros dezessete cursos em uma plataforma educacional com vários tipos de orientação.

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Para Maria Augusta, da Rede D’Or, fazer o curso é interessante porque sempre agrega informações que a gestante nem sempre lembra de perguntar durante as consultas de rotina. “Nas consultas do pré-natal, a mulher geralmente está com foco naquele momento da gravidez, no crescimento do bebê. No curso, ela tem contato com outras mulheres grávidas e o foco é no processo como um todo”, diz.

Mulher branca e alta com cabelos lisos e pretos posa em quarto todo branco preparado para um bebê. Veste vestido branco rendado e sorri para a câmera.
Segundo filho de Lou Montenegro: ela quer o parto na São Luiz Star. (Leo Martins/Veja SP)

6. ACOMPANHANTE E DOULA

O direito ao acompanhante durante o parto é garantido por lei, seja em unidades públicas ou da rede particular. Mas há regras diferentes dependendo da instituição, por isso é importante que a mulher se informe sobre esse assunto quando visitar a maternidade. Há locais que permitem dois acompanhantes mais a doula; há os que autorizam apenas um acompanhante mais a doula. E, por falar em doula, fique atenta a um detalhe: muitas maternidades da rede privada costumam liberar a presença da doula, mas é preciso cadastrá-la com antecedência na unidade hospitalar. Não adianta chegar com a doula no dia do parto e pedir que ela entre junto, porque isso não será permitido por questões de segurança.

Para a gestante que quer compartilhar o momento do parto com mais familiares e amigos, muitas maternidades oferecem espaços específicos com visores conectados na sala de parto ou no centro cirúrgico para acompanhamento do procedimento. A maternidade São Luiz Star e a Pro Matre, por exemplo, oferecem serviços de transmissão on-line do parto — para que pessoas que estão distantes também possam assistir ao nascimento do bebê.

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Grávida do segundo filho, a digital influencer Lou Montenegro, de 36 anos, vai ganhar o bebê na maternidade São Luiz Star. A primeira filha nasceu de parto normal durante a pandemia e Lou levou seu plano de parto, a doula e a obstetra que a acompanhava. “Eles têm uma sala maravilhosa de parto humanizado, toda equipada, e eu me senti muito à vontade. Utilizei todas as áreas da sala de parto, usei a banheira, mas minha filha nasceu quando eu estava sentada na banqueta, pois foi a forma que achei mais confortável. Foi a melhor escolha, o parto da minha filha foi perfeito, não mudaria nada”, diz Lou, que terá o segundo bebê no mês de julho.

7. REGISTRAR O PLANO DE PARTO

Cada vez mais comum entre as grávidas, a possibilidade de elaborar um plano de parto é mais um fator para ser levado em consideração na escolha da maternidade. Ele nada mais é do que um documento oficial que a gestante elabora com o seu companheiro ou companheira em conjunto com a equipe médica durante o pré-natal para reunir os seus desejos para o nascimento do bebê, desde a chegada à maternidade até a alta do serviço hospitalar.

Esse documento inclui, por exemplo, a escolha do acompanhante; como ela quer que seja o ambiente do parto (com ou sem música); a posição em que ela gostaria de ter o bebê; se ela quer ou não que seja dado banho nas primeiras horas após o parto; se ela quer ou não amamentar na primeira hora de vida; intervenções que devem ser evitadas e medidas tomadas em situações de emergência. É um instrumento de direito, um guia de orientações que vão nortear a equipe profissional.

“Somos extremamente a favor do plano de parto. Nosso objetivo é atender todas as expectativas dessa gestante para que ela seja respeitada em todos os seus desejos. Atendemos um público diverso, com necessidades diversas. Uma questão fundamental para a nossa maternidade é a equidade e temos ressignificado nosso atendimento para atender cada vez mais casais homoafetivos e trangêneros, por exemplo”, disse Negrini, do Einstein.

E apesar de o plano de parto ser um documento normalmente pensado para uma mulher que planeja um parto normal, ele deve ser elaborado também pela gestante que terá o bebê por cesárea. “Muitas mulheres não têm oportunidade de ter um parto normal e isso não significa que o parto não vai ser humanizado. O bebê nascendo bem, ele vai para o colo da mãe, que é o lugar onde deve estar”, afirma.

Na Pro Matre, por exemplo, a mulher que vai ganhar o bebê por meio de uma cesárea pode ver o parto. “Valorizamos muito esse contato imediato pele a pele da mãe com o bebê, mesmo que o parto seja uma cesárea. É possível que veja o nascimento do seu filho por meio do campo cirúrgico (espécie de divisória) transparente. Assim que ele nasce, após avaliação breve do pediatra, ela o recebe imediatamente no colo e estimulamos a amamentação. É o que chamamos de Hora Dourada”, disse Cordioli.

Aqui vale uma observação: todos os profissionais envolvidos, seja na rede pública ou na de planos de saúde, são obrigados a receber o plano de parto e seguir as orientações nele descritas. E se você está perdida e não sabe por onde começar, há muitos modelos prontos na internet e as próprias maternidades costumam oferecer moldes para que as grávidas adaptem de acordo com as suas preferências.

Mulher negra posa sorrindo ao lado da filha. Está grávida e veste um vestido inteiro branco. Ao fundo, luzes em cordas preenchem toda a parede.
Luciana com a filha Lorena e ainda grávida de Pedro: parto com equipe de plantão. (Arquivo Pessoal/Divulgação)

8. EQUIPE MÉDICA NA HORA DO PARTO

Outra dúvida frequente das gestantes é sobre a equipe médica durante o parto: se ela deve levar o grupo do obstetra que a acompanhou durante a gestação ou se pode fazer o parto com os plantonistas oferecidos pelo hospital. Não há uma resposta definitiva, pois as realidades de cada gestante são diferentes.

“A gente sempre recomenda como primeira opção que a mulher leve o médico que a acompanhou durante os nove meses de pré-natal porque já existe um vínculo, um laço de confiança. Mas sabemos que nem sempre isso é possível, então a orientação é que a mulher conheça as equipes de plantonistas daquela maternidade para ter a garantia de que terá um atendimento de qualidade de qualquer maneira”, disse Maria Augusta, da São Luiz Star.

Foi o que aconteceu com a gerente administrativa Luciana Aparecida Lima da Cruz Silva, de 39 anos, quando ela deu à luz sua primeira filha, Lorena Maria, hoje com 7 anos. Na época, o obstetra que a acompanhou no prénatal avisou que não fazia parto normal. Como Luciana queria parto vaginal, ele a orientou a visitar a maternidade antes para conhecer a equipe de plantonistas, já que seriam eles que conduziriam o tipo de parto que ela gostaria. O convênio atendia na maternidade Santa Joana, ela marcou a visita para conhecer a equipe e funcionou.

“Eu era mãe de primeira viagem, tinha muitas dúvidas, mas gostei muito do atendimento da maternidade. Minha filha nasceu de parto normal como eu queria, deu tudo certo. Quando engravidei do meu segundo bebê (Pedro Henrique, hoje com 9 meses), decidi fazer o parto lá novamente e achei o atendimento ainda mais humanizado.”

9. PÓS-PARTO

Não basta apenas oferecer assistência para a gestante durante o parto — a jornada é longa e a maternidade ideal precisa ter em seu protocolo garantir o cuidado pós-parto para que essa mãe tenha uma experiência completa. Um dos itens é o preparo da amamentação, um dos momentos mais difíceis e angustiantes para a puérpera. Por mais que a mulher tenha feito cursos anteriormente, é na hora que ela está com o bebê no colo que surgem as dúvidas e as dificuldades — e muitas acabam desistindo de amamentar por não receberem o suporte adequado.

Por isso é importante saber se a instituição tem preparo para a amamentação. Outro fator relevante, ressalta Cordioli, do Grupo Santa Joana, é oferecer atendimento específico em saúde mental para essas mulheres. “Trabalhamos com uma equipe de psicólogos e psiquiatras especializados no atendimento à mulher gestante ou puérpera 24 horas por dia. Eles são treinados para identificar sinais precoces de depressão pós-parto e ajudar essas mulheres.”

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COMODIDADES

Maternidades particulares, que atendem pacientes de planos de saúde variados, oferecem possibilidades que muitas vezes também entram na lista de desejos das gestantes. Quarto com cama de casal, na Pro Matre (1); treinamento de trabalho de parto do Grupo Santa Joana (2); banheira para a gestante, no Albert Einstein (3), e sala de espera no centro obstétrico de onde a família pode acompanhar o parto do bebê, na Star São Luiz (4).

Quarto de maternidade com cama de casal e iluminação nas bordas do local.
Pro Matre (1). (pro Matre/Divulgação)
Médica dá instruções a mulher grávida em treinamento.
Treinamento do Grupo Santa Joana (2). (Grupo Santa Joana/Divulgação)
Quarto com banheira e porta de madeira.
Quartos e leitos da maternidade e pediatria no Albert Einstein (3). (Hospital Israelita Albert Einstein/Divulgação)
Imagem de quarto hospitalar com grande janela, maca e equipamentos no teto.
Quarto na Star São Luiz (4). (São Luiz/Rede D´Or/Divulgação)

 

Publicado em VEJA São Paulo de 17 de maio de 2023, edição nº 2841

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Lou Montenegro
(Leo Martins/Veja SP)
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