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A causa da morte de Roberto Leal

Entenda a doença que agravou o estado de saúde do cantor português

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 14 fev 2020, 15h58 - Publicado em 16 set 2019, 17h11

Roberto Leal morreu no último domingo, 15, em decorrência de um melanoma maligno que evoluiu, atingindo seu fígado e causando síndrome de insuficiência hepato-renal. O cantor português vinha realizando tratamento contra um câncer de pele, descoberto há cerca de dois anos.

O E+ entrou em contato com o oncologista clínico do hospital A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Rafael Schmerling, integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer e presidente do Grupo Brasileiro de Melanoma.

O médico esclareceu dúvidas sobre os principais sintomas do melanoma, forma de prevenção e os avanços no tratamento da doença. Confira abaixo:

Quais são os principais sintomas do melanoma?

Segundo o médico, o melanoma normalmente surge como uma pinta na pele: “São pintas maiores, irregulares, de múltiplas cores e, o mais importante, elas mudam de aspecto ou crescem. Isso deve chamar a atenção para um possível diagnóstico de melanoma”.

“Precisamos esclarecer que melanoma é, de fato, um tipo de câncer, um tipo de tumor de pele. Ele nasce a partir das células que dão cor à pele. Esta doença está relacionada à exposição ao sol, em especial na infância e na adolescência. Aquelas queimaduras solares que deixam a pele bem vermelha são o principal fator de risco para o melanoma na vida adulta”, completa Schmerling.

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Como se prevenir de um melanoma?

“A melhor forma de prevenção é evitar as queimaduras, com protetor solar, com o controle à exposição solar, uso de roupas protetoras e chapéu”, explica o médico.

Ele ainda ressalta que é importante “evitar por completo as câmaras de bronzeamento artificial”.

Quais são os avanços no tratamento do melanoma?

Rafael explica que os principais avanços estão relacionados ao tratamento da doença mais avançada: “Temos duas famílias de remédio, utilizadas atualmente no tratamento de ponta.” Uma delas é a imunoterapia, “remédios que ativam os sistemas de defesa, fazendo que o sistema imune do paciente ataque o tumor”.

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O outro é a terapia-alvo, “drogas que vão interferir em moléculas muito específicas do tumor, que funcionam como ‘engrenagens’. Na hora que estas ‘engrenagens’ são bloqueadas, o tumor morre”.

“Mais recentemente, essas drogas vêm sendo utilizadas não só para as doenças com metástases, mas também em casos específicos de pacientes que operaram e têm um risco considerável para recaídas”, complementa o médico.

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