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Espaços reservados só para homens

Com menos preconceito, eles agora buscam lugares para cuidar dos cabelos

Por Claudia Jordão e Flora Monteiro
Atualizado em 5 dez 2016, 17h44 - Publicado em 7 out 2011, 00h50

Em 2010, o mercado de produtos masculinos para higiene e beleza movimentou 3 bilhões de reais no país, um crescimento de 16,4% em relação ao total registrado há quatro anos. Cada vez mais vaidosos, muitos homens perderam o preconceito e se tornaram clientes habituais dos salões da cidade. “Engana-se quem pensa que essas pessoas não se cuidam”, comenta o cabeleireiro Sergio G., que atende no Studio W.

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A unidade do Shopping Iguatemi da rede possui desde 2005 uma sala exclusiva para o atendimento masculino. Um dos fregueses é o cantor Branco Mello, dos Titãs, que acerta de tempos em tempos os fios e apara a barba. “Nunca tive a frescura de achar que esse ambiente é só para mulher”, afirma. Nos últimos anos, vários concorrentes seguiram o exemplo. Atualmente, segundo estimativa da Beauty Fair, 80% dos salões estão abertos ao sexo masculino e 15% deles mantêm um canto só para homens.

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Paralelamente a esse fenômeno, ocorreu o revival das barbearias. Depois de décadas em que o negócio ameaçava cair no esquecimento, ele ensaia um retorno, pegando carona na onda retrô. À frente do movimento está a 9 de Julho, que abriu sua primeira unidade em 2007, com decoração inspirada nos anos 40 e 50. Hoje, já são três endereços e um quarto está previsto para 2012.

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