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São Paulo terá rodízio de bailes funk nas ruas

"Pancadões" vão seguir o mesmo modelo já adotado em eventos na Vila Madalena

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h38 - Publicado em 2 abr 2015, 09h18
Baile Funk 2263
Baile Funk 2263 (José Patrocio/Agência Estado/AE/)
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Após várias reclamações de moradores e até registro de confrontos com a Polícia Militar, a prefeitura de São Paulo e o governo do estado querem regularizar os chamados “pancadões”, os bailes funk de rua. O modelo pretendido pelas gestões Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) prevê rodízio entre áreas que recebem os eventos, controle de acesso do público, horário de início e de término, além da dispersão que já foi aplicada, por exemplo, no Carnaval.

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“Segue o mesmo modelo da Vila Madalena. O local para o pancadão será previamente definido e dentro do perímetro haverá um cerco da Polícia Militar e da CET, para que não entre bebida irregular, drogas nem veículos com a música alta”, afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que apresentou a proposta nesta quarta-feira (1º) ao lado da vice-prefeita Nádia Campeão.

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Geralmente organizados pelas redes sociais, os pancadões têm sido uma dor de cabeça para vários moradores da capital. Foram mapeados 440 locais em que os eventos acontecem com frequência. Foram registradas 4 465 reclamações só nos três primeiros meses deste ano – cerca de cinquenta por dia. Ao todo, 144 pessoas foram presas e 54 adolescentes, apreendidos. Houve também vinte confrontos com a PM. Os custos das operações policiais somam 1,5 milhão de reais.

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Os pancadões deverão ser encerrados entre 22 horas e meia-noite. O público deve ficar limitado em até 7 000 pessoas. A ideia é dividir a capital em onze áreas, cada uma com, no máximo, dois bailes funk por mês. Nos locais, vão ser escolhidos campos de futebol, praças ou ruas. “De forma a demorar seis meses para repetir o mesmo lugar”, explicou o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial, Antônio Pinto (Estadão Conteúdo).

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