Continua após publicidade

Presidente da Sabesp admite que há falta de água em São Paulo

Dilma Pena compareceu à CPI da Câmara Municipal e explicou desabatecimento em algumas regiões

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 13h59 - Publicado em 8 out 2014, 16h35

A presidente da Sabesp, Dilma Pena, admitiu “falta de água pontual” na cidade de São Paulo. A afirmação foi dada nesta quarta-feira (8) à CPI da Câmara Municipal, três dias após a eleição de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo do estado. 

Sabesp diz que vazão do Sistema Cantareira será reduzida

“Não existe racionamento. Existe, sim, falta de água pontual em áreas muito altas, longe dos reservatórios setoriais que distribuem água e em residências onde moram muitas pessoas. Nessas situações tem falta de água”, afirmou Pena.

Embora tenha admitido que há desabastecimento em determinadas regiões, ela negou haver racionamento de água. “O racionamento é efetivo quando se despressuriza 100% das redes da cidade, com uma área da cidade ficando sem água efetivamente. Isso não acontece no estado de São Paulo.”

Continua após a publicidade

A presidente da Sabesp havia sido convidada a prestar esclarecimentos à CPI no dia 17 de setembro, mas não compareceu. Ela também não foi a outra reunião, marcada para o dia 24 daquele mês, afirmando que havia sido submetida a uma procedimento cirúrgico na laringe e ficaria de licença médica até 5 de outubro, dia da eleição.  

A CPI foi aberta para investigar o contrato entre a prefeitura e a Sabesp para o fornecimento de água. 

Investimentos

Continua após a publicidade

Durante a CPI, Pena afirmou também que a Sabesp tem planos de investir US$ 5 bilhões até 2020 em programa de redução de perdas. Ela destacou ainda que a companhia registra atualmente perdas totais da ordem de 30% e perdas físicas de 19,8%. “A meta é chegar a um nível de perdas de 15% a 16% até 2015”, disse, sem dar detalhes.

+ Confira as últimas notícias

Ela também comentou sobre outras obras que estão no planejamento na companhia, como a ampliação do sistema Rio Grande em 2,2 metros cúbicos por segundo e a interligação entre os reservatórios de Jaguari e Atibainha no volume de 5,1 m3/s, previstos para 2016, além da Parceria Público-Privada de São Lourenço, que aumentará em 4,7 metros cúbicos por segundo a capacidade de produção de água tratada para a Região Metropolitana de São Paulo, que deve ser entregue em 2018. Para este mesmo ano, a companhia também pretende aumentar em 2 m3/s o volume de água de reúso. Dilma Pena não informou, entretanto, os valores financeiros envolvidos nessas obras. (Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.