Empresas investem na contratação de ex-presidiários
Marcas como a PanoSocial abrem vagas para pessoas que procuram uma segunda chance

A vontade de conceder uma oportunidade e colaborar para o esforço de evitar a reincidência no crime tem levado empresas da capital a investir na contratação de ex-presidiários. Fabricante de camisas produzidas com algodão orgânico e garrafas PET, a PanoSocial tem 30% do seu trabalho em oficinas terceirizadas realizado por egressos do sistema prisional. “O lucro obtido com a venda das roupas está sendo revertido para a criação de nosso ateliê próprio, que será inteiramente ocupado por ex-detentos”, afirma a coordenadora da marca, Natacha Lopes.
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As camisas são entregues de bicicleta e custam cerca de 120 reais (na foto, um dos modelos). Outras companhias, como a oficina mecânica ArtPres e a empreiteira Construcap, aderiram a iniciativas como a Segunda Chance, uma agência de empregos focada no nicho e criada pela ONG AfroReggae, e o Pró-Egresso, programa da Secretaria de Administração Penitenciária do estado. Abaixo, as características de algumas das vagas oferecidas em projetos do tipo pelas empresas.
