Chuvas no Cantareira foram praticamente a metade da média histórica
No Alto Tietê, problema é ainda pior. Guarapiranga, porém, teve índice pluviométrico acima do esperado
O mês de janeiro, que começou cercado de esperança para o Cantareira diante temporada chuvosa, acabou corroborando ainda mais para a grave crise de abastecimento de água da cidade.
As represas que compõe o sistema entraram em fevereiro com apenas 5,0% de sua capacidade, um nível crítico, no qual o racionamento é um recurso cada vez mais provável. Isso por que as chuvas nas bacias foram de apenas 148,2 milímetros, contra 271,1 milímetros da média histórica para o mês.
No Sistema Alto Tietê, que também abastece parte do bairros, o quadro pluviométrico foi pior: 103,8 milímetros contra 251,5 milímetros do registro convencional para o período. Na Guarapiranga, outra fonte importante para as torneiras paulistanas, uma boa notícia: precipitações pouco acima do esperado (248,0 ante 229,3 de média),
O governo estuda viabilizar o uso de água da represa Billings, na Zona Sul de São Paulo, possibilidade que divide especialistas.
Enquanto isso, prepare-se: a Sabesp tem divulgado os horários nos quais reduz a pressão nos bairros. Veja aqui.
Abaixo, os números de chuva em janeiro:
SISTEMA CANTAREIRA
Média do mês: 148,2 milímetros
Média histórica: 271,1 milímetros
SISTEMA ALTO TIETÊ
Média do mês: 103,8 milímetros
Média histórica: 251,5 milímetros
SISTEMA GUARAPIRANGA
Média do mês:248,0 milímetros
Média histórica: 229,3 milímetros
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