Shoshana Delishop

Tipos de Restaurantes: Judaicos

VejaSP:

Endereço: Rua Correia de Melo, 206 - Bom Retiro - São Paulo - SP ver no mapa

Telefone: (11) 933864774

Site: instagram.com/shoshana_delishop

Horário:

segunda-feira - Fechado

terça-feira 12:00 - 15:00

quarta-feira 12:00 - 15:00

quinta-feira 12:00 - 15:00 - 18:00 - 23:00

sexta-feira 12:00 - 15:00 - 18:00 - 23:00

sábado 12:00 - 16:00 - 18:00 - 23:00

domingo 11:00 - 16:00

Informações adicionais: Acesso para deficientes, Lugares/Capacidade total (38), Levar vinhos (permite) (R$ 30,00)

Resenha por Arnaldo Lorençato

Depois de um hiato de dois anos, o Shoshana Delishop está de volta. O restaurante judaico do Bom Retiro, um dos únicos da cidade a se dedicar a esse tipo de culinária além do Z Deli nos Jardins, não tem mais seus proprietários originais — o casal de israelenses Shoshana e Adi Baruch (ele, falecido em 2021). Repaginado e cheio de viço, pertence agora a um grupo de investidores liderados por Arthur Hirsch (um dos sócios da pizzaria Carlos), Inês Mindlin Lafer (dedicada a organizações sociais como Confluentes e Instituto Betty e Jacob Lafer) e Benjamin Seroussi, diretor do Centro Cultural Casa do Povo, também no bairro, e figura constante nas mesas do concorrido salão. Para desenvolver o cardápio com uma culinária autointitulada diaspórica, os sócios convidaram a consultora Clarice Reichstul, que selecionou receitas de vários países. No dia a dia, quem encara o fogão é a chef Graziela Tavares, que já havia feito um trabalho notável no extinto bar Sabiá, na Vila Madalena. Da cozinha dita asquenazi, ou típica da Europa Central e do Leste, não pode ser mais sedutor o gefilte fish, o bolinho de peixe cozido (em geral, pacu ou traíra) com raiz-forte e beterraba (R$ 18,00 a unidade). Outra delícia é o borscht (R$ 12,00 ou R$ 26,00), a sopa de beterraba, aqui caramelada, servida com creme azedo e que pode ser pedida fria (um alívio para esses dias de quase verão) ou quente. Também vai bem o schnitzel de frango (R$ 38,00), o peito empanado e frito, bem úmido com três saladas, batata com dill, repolho e folhas variadas. Embora bem-feito, entusiasma menos o varenique de batata, ravióli salteado na manteiga e coberto de cebola frita (R$ 32,00). Da culinária conhecida como sefaradi, de influência árabe, não faltam um sedoso homus (pasta de grão-de-bico; R$ 26,00) e uma especialidade rara por aqui: ajlouk de potiron (R$ 28,00), ótimo purê tunisiano de abóbora assada com pimenta harissa. A antiga proprietária foi homenageada não só com o nome da casa, mas com a permanência de alguns de seus pratos. É o caso da língua da shoshi com salada e varenique (R$ 52,00) e do pudim de leite cremoso e sem furinhos (R$ 18,00). Para arrematar, dá para escalar ainda a babka (R$ 28,00), o pão trançado com açúcar, canela, creme azedo e butterscotch, a calda de caramelo amanteigada. Fica boa demais na companhia de um expresso (R$ 7,00).

Informações checadas em dezembro de 2022.

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