Rabo Di Galo

Resenha por Saulo Yassuda

O teto estampado com ondas em amarelo e vermelho, obra do artista visual Cabelo, e os instrumentos musicais espalhados por todos os lados — inclusive sobre as mesas — compõem a atmosfera pensada pelo designer Philippe Starck para o pequeno bar, alcançado após se passar o lobby do hotel Rosewood e o restaurante Le Jardin. Todas as noites, grupos tocam MPB, pop ou rock em alto som, pertinho do público — os presentes gostam de empetecar o visual para a noite. Não é cobrado couvert artístico, mas os itens do cardápio estão longe de ser baratos. Embora o vinho não conste como a bebida oficial, ele costuma fazer sucesso entre os presentes. Mas vale dar uma espiada na seleção de drinques. Depois da baixa da bartender Ana Paula Ulrich, no início do ano, quem passou a responder pelo bar foi o italiano Michele Ridolfi. Das inclusões do novo titular aparecem o quiui margarita (R$ 65,00), acidinho, feito com gim, kiwi, salsão e óleo de coco, num curioso tom esverdeado, e o sambei (R$ 60,00), docinho e untuoso, de gim, jerez fino e cordial de banana com um desnecessário confeito industrializado que imita a fruta. O mini-hambúrguer de wagyu com cebola crocante, picles e queijo cheddar com fritas (R$ 45,00) é dos bons, mas não se iluda, é mini mesmo. Rua Itapeva, 435 (Rosewood São Paulo), Bela Vista. 18h/1h. Aberto em 2022.

Informações checadas entre agosto e setembro de 2023.

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