Pina Drinques

Resenha por Saulo Yassuda

Bebe-se bem no Pina Drinques. Mesmo sem gelões chiques e translúcidos, sabiamente utilizados em endereços de alta gama em bebidas mais parrudas. “O uso deles aumentaria o preço de cada coquetel em pelo menos 3 ou 4 reais”, garante o sócio Gabriel Szklo. Taças, de pezinho, também são vetadas ali. “Queremos democratizar a coquetelaria, e o uso delas, para alguns, é uma barreira”, acredita o bartender, que toca o negócio na efervescente Barra Funda junto das sócias Amanda Lordello e Gabriella Pássaro. De seu balcão, saem o amarguinho art of choke (Cynar, rum, licor de ervas, limão-taiti e açúcar; R$ 24,00), o cítrico sandía (tequila, jerez fino, melancia, manjericão, limão-taiti e licor de flor de sabugueiro; R$ 32,00) e o floral e seco marta saré (pisco, cachaça em amburana, gim, vermutes branco e seco e um spray de licor de flor de sabugueiro; R$ 34,00). Todos são servidos em copinhos de vidro, tal qual o gold rush (R$ 26,00), de bourbon, limão-siciliano e mel. Atração à parte, a carta é diagramada como um mapa de metrô, e o público passeia pelas diferentes linhas (ou perfis de sabor) até encontrar a sua estação (ou drinque).

Informações checadas em outubro de 2022.