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Três perguntas para Ricardo Szperling

Um bate-papo com o programador da rede Cinemark, cujo trabalho é distribuir filmes por 495 salas no Brasil

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 16h10 - Publicado em 5 abr 2013, 16h41

Seu gosto pessoal influencia na programação? Não deixo que os filmes que eu vejo como lazer interfiram no meu trabalho. Sou a favor da diversidade. A programação da Cinemark é variada e vai de blockbusters a títulos de autor. Só de longas nacionais, são mais de trinta por ano. Temos o Cine Cult, dedicado às fitas de arte, com duas sessões semanais em 27 cinemas do Brasil. Também oferecemos óperas, balés e eventos esportivos.

Duas reclamações sobre o Cinemark são constantes: a duração excessiva de trailers e problemas na projeção. Como lidar com isso? Projetamos quatro trailers, que somam dez minutos, e podemos ter até cinco minutos de publicidade — não mais que isso. Quanto à projeção, estamos, aos poucos, digitalizando todos os nossos complexos. Hoje temos 40% das salas no sistema digital e a meta é chegar a 100% até o fim do ano. A digitalização traz benefícios, como melhor qualidade de som e imagem.

Por que há filmes que ficam tão pouco tempo em cartaz? Em geral, a permanência média é de quatro semanas. Mas quando há três ou quatro estreias na semana um filme pouco procurado acaba saindo logo de cartaz. Com oferta semanal grande, é preciso criar no consumidor o desejo de assistir ao filme muito antes da estreia. Isso vem de uma boa divulgação, com banners, pôsteres etc., um mês antes do lançamento. Mas nada supera a veiculação do trailer na TV.

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