O Baixo Augusta resiste
Exploramos a região para indicar endereços velhos e novos que valem a visita
Casa noturna abre, restaurante fecha, o público muda e volta também. O Baixo Augusta (quadrilátero ao redor da Rua Augusta, que pode ser delimitado da Avenida Paulista à Praça Roosevelt, e da Rua Frei Caneca à Rua Bela Cintra), desde o seu auge na década de 60 à última retomada por volta de 2005, é dinâmico. Apesar do avanço da especulação imobiliária –condomínios residenciais começaram a brotar em meio à ferveção desde 2011–, empresários da noite não desistiram de abrir seus negócios na rua que entrou de vez na rota da badalação paulistana.
Em 2012, depois do fechamento do clube Vegas, um dos pioneiros na retomada, surgiram as baladas Mono e Blitz Haus. Neste ano, o fim do Studio SP não assustou os donos do bar Purgatorium 90, do restaurante Jiquitaia, da casa de shows Baixo e da balada Le Rêve (no lugar do antigo The Society), que abriram suas portas e vivem cheios.
Nos últimos três anos, hamburguerias começaram a pipocar entre os inferninhos, bares e restaurantes, entre elas a Hamburgueria 162 (com duas unidades abertas em menos de um ano), o Rock’n’Roll Burger, o Hooker Blues Burguer & Beer e a mais recente, Paulista Burger. Salões de beleza moderninhos, como o Novo Arte, o Retrô e o Circus também se instalaram e conquistaram sua clientela por ali.
Enquanto isso, endereços como os clubes de rock Outs e o gay A Lôca resistem ao tempo e continuam atraindo tanto os frequentadores antigos quanto os novatos. Entre os campeões de audiência estão os botecos pé-sujo, cujas calçadas ficam abarrotadas de jovens com copinhos de cerveja na mão. Os descolados Sancho Bar y Tapas e Exquisito!, por exemplo, dividem público com os balcões sem frescura do Ibotirama, um dos mais conhecidos, Charm, BH Lanches e Bar do Bahia.
Depois de alguns sobe e desce na Rua Augusta, selecionamos alguns lugares, dos clássicos aos novos, que você precisa conhecer. Confira o resultado!