Museu da Língua Portuguesa passa pela reconstrução da cobertura
Telhado do prédio foi destruída pelo incêndio que ocorreu em 2015
Depois de ter a fachada e as esquadrias restauradas no final de 2017, o Museu da Língua Portuguesa passa pela reconstrução de sua cobertura. A etapa, iniciada em janeiro desse ano, ocorre na ala leste, onde a estrutura foi completamente destruída pelo incêndio de dezembro de 2015.
Antes do incêndio, o telhado era formada por uma sucessão de formas triangulares, formadas por vigas de peroba, espécie ameaçada extinção. Agora, o formato segue semelhante, porém a madeira mudou, optou-se pela cumaru. A ligação entre as hastes laterais também foi modificada, optou-se por cabos de aço.
Em visita ao museu, a gerente de projetos Larissa Graça afirmou que, ao todo, serão usadas 89 toneladas de madeira certificada e 26 toneladas de zinco, vindos do Peru. Esse último material tem uma coloração escura que não destoará da parte que não foi atingida, a ala oeste.
Parte da estrutura também não contará com forro, o que dará maior leveza ao ambiente e sensação de amplitude. Essa etapa da reforma segue até julho. Sucede ela, a adequação da estrutura interna e a definição do projeto curatorial. A previsão é de que museu seja reaberto no segundo semestre de 2019.
Incêndios
Uma medida que faz parte da adequação da estrutura interna é a instalação de um sistema de sprinklers. Antes eles, não existiam. A grosso modo, são dispositivos parecidos com mini chuveiros que são disparados devido ao aumento da temperatura.
A implantação do sistema ainda está em fase de estudo, por isso, segundo Graça, não se têm detalhes sobre a temperatura-limite que eles devem ser disparados, nem o valor para sua instalação.