Livros, filmes e exposições para ampliar o repertório sobre o modernismo
A Vejinha fez um roteiro com lançamentos e atrações para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna
![Foto em preto e branco de Mário de Andrade. Ele é um homem branco, de óculos e terno.](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Mario-de-Andrade-fotografia-de-Benedito-Junqueira-Duarte-do-livro-_B.J.-Duarte.jpg-1.jpg?quality=70&strip=info&w=720&h=720&crop=1)
1. Mário e Frei Jesuíno
O escritor Mário de Andrade (foto), um dos idealizadores da Semana, é homenageado em exposição no Museu Afro Brasil. Desde 25 de janeiro, são exibidas 27 pinturas do Frei Jesuíno do Monte Carmelo, artista sobre o qual Mário pesquisou. Vai até 30 de junho. museuafrobrasil.org.br.
2. Pequena Tarsila
![tarsilinha.jpg Frame do filme](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/02/tarsilinha.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
A pintora Tarsila do Amaral, incorporada ao modernismo depois da Semana de 22, empresta seu nome à protagonista de uma animação infantil que estreia nos cinemas em 17 de março. A história traz uma menina de 8 anos em cenários inspirados em telas da artista.
3. Ruptura na tela
![Limite_STILL 4.jpg Frame do filme](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Limite_STILL-4.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Alberto Cavalcanti, Mário Peixoto e Jean Vigo são tema de uma mostra no streaming À La Carte. O longa Limite (foto), de Peixoto, ganha uma sessão no Cine Petra Belas Artes neste domingo (13), às 17h, com sonorização do músico Lívio Tragtenberg. belasartesalacarte.com.br.
4. Na quebrada
![Créditos_Henrique Luz.jpg Um desenho de aranha sobrepõe jornais antigos.](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Creditos_Henrique-Luz.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Na mostra São Paulo, Sua, Nossa Pauliceia Desvairada?, na Arte 132, José de Quadros, que dialoga com a periferia em pinturas e desenhos, utiliza o nome do livro de Mário de Andrade para questionar o fato de o grupo não ter olhado para regiões mais pobres. arte132.com.br.
5. Paris de Pagu
![ii_kz7f6xu71 (1).jpg Capa do livro "Pagu no Metrô".](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/02/ii_kz7f6xu71-1.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
A escritora paulista Patrícia Galvão fez parte do movimento, mas não da Semana, vale dizer. A temporada que ela ficou em Paris, de 1934 a 1935, é recontada no livro Pagu no Metrô (ed. Nós), de Adriana Armony. Ficção, pesquisa histórica e relatos pessoais se misturam.
6. Movimento ampliado
![124_alberto-veiga-guignard_festa-sao-joao Tela](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/02/124_alberto-veiga-guignard_festa-sao-joao.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
No Sesc 24 de Maio, a mostra Raio-que-o-parta: Ficções do Moderno no Brasil traz, a partir de quarta (16), 600 obras de 200 artistas e amplia geograficamente a discussão sobre modernismo. Um dos trabalhos é Festa de São João (1960), tela do pintor Alberto da Veiga Guignard. sesc.com.br.
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Publicado em VEJA São Paulo de 16 de fevereiro de 2022, edição nº 2776