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Lilia Schwarcz critica Beyoncé e ‘apanha’ nas redes sociais

Para historiadora, estrela pop 'glamourizou negritude'; pessoas negras, incluindo a cantora Iza, questionaram o posicionamento

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 ago 2020, 13h02
Beyoncé:
Beyoncé foi novamente lembrada após ministro de Lula dizer "A", "B" ou "C", que lembra sonoridade de nome da cantora  (Reprodução/ Instagram/Divulgação)
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Causou alvoroço o lançamento de Black is King, novo trabalho de Beyoncé lançado em 31 de julho. Os elogios explodiram na rede, mas houve quem criticasse a obra, caso da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, que escreveu um texto em sua coluna da Folha de S. Paulo analisando o álbum visual.

Intitulado “Filme de Beyoncé erra ao glamorizar negritude com estampa de oncinha”, a estudiosa defende que a “diva pop precisa entender que a luta antirracista não se faz só com pompa, artifício hollywoodiano, brilho e cristal”. A estudiosa diz que são inegáveis as qualidades de ‘Black is King’, mas que imagens estereotipadas que criam uma África caricata causam estranheza. 

O texto em tom crítico não foi bem recebido nas redes, principalmente pelas pessoas negras, que dizem que Schwarcz não pode querer ensinar aos negros a como se expressar. A cantora Iza foi uma das que se pronunciou. “Meu anjo, quem precisa entender sou eu. Eu preciso entender que privilégio é esse que te faz pensar que você tem alguma autoridade para ensinar uma mulher negra como ela deve falar ou não sobre seu povo. Se eu fosse você (valeu, Deus), estaria com vergonha. Agora melhore!”, criticou a cantora. 

Em postagem no Instagram, Schwarcz foi duramente criticada por sua visão.

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As opiniões de Lilia Schwarcz costumam causar reações. Em fevereiro de 2019, por exemplo, ela foi uma das primeiras pessoas a criticar foto de Donata Meirelles, então diretora da Vogue Brasil, ao lado de mulheres negras em festa da revista. 

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