Instituto Pintora Djanira começa catalogação e digitalização de trabalhos da artista
São 200 itens do acervo de uma das artistas mais importantes do modernismo brasileiro

O Instituto Pintora Djanira (IPD), fundado em 2021, marca o início de suas atividades públicas com um projeto de catalogação e digitalização de 200 itens do acervo de Djanira da Motta e Silva, uma das artistas mais importantes do modernismo brasileiro.
Sob a direção artística de Fernanda Lopes e a direção geral de Eduardo Taulois, a instituição busca preservar e difundir a produção de Djanira, que abrange pinturas, gravuras e desenhos, além de textos e documentos sobre seu trabalho.
A plataforma on-line do Instituto, que foi lançada no dia 9 de dezembro, reunirá as obras da artista autodidata, incluindo peças como “Alambique e Casa de Paraty” (1967), “Sem título” (1958), e “Engomadeira” (1954). O objetivo é oferecer um acesso gratuito e sistemático ao acervo, explorando aspectos da poética de Djanira, como a economia da linguagem, a organização geométrica das figuras e o uso vibrante das cores.
Além disso, a plataforma se propõe a ser um ponto de partida para novas pesquisas sobre sua obra e sua relação com as questões sociais e culturais brasileiras.
Em paralelo, o Instituto realizará iniciativas de preservação e certificação da autenticidade das obras de Djanira, que, segundo Eduardo Taulois, foi uma artista muito falsificada durante sua vida.
Além de atividades de pesquisa, o IPD planeja seminários, cursos e exposições, sempre estabelecendo conexões com a produção de Djanira. A instituição também se propõe a estimular a reflexão sobre o legado da artista, ressaltando sua contribuição para o debate sobre questões sociais e culturais que permanecem relevantes até hoje.
Instituto Pintora Djanira: www.institutopintoradjanira.com.br