Galeria de arte Kobbi & Nielsen é novidade na Vila Madalena
No Beco do Batman, Anderson Nielsen e Eduardo El Kobbi abrirão local com duas mostras que incluem mais de cinquenta obras autorais
Novidade na Vila Madalena, a Galeria de Arte Kobbi & Nielsen não fica apenas “próxima” do Beco do Batman — ela agora faz parte dele. Por ser um dos locais mais visitados em São Paulo, os sócios Anderson Nielsen e Eduardo El Kobbi fizeram questão de escolher um endereço no ponto turístico para criar o próprio espaço dedicado à arte fotográfica. Com mais de cinquenta obras autorais, eles abrem com as mostras Gigantes por Natureza e Gentes do Mundo, produzidas por Anderson e Eduardo, respectivamente.
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“A parceria nasceu quando descobri o livro de Anderson e marquei uma taça de vinho com ele em Lisboa. Aí o santo bateu imediatamente”, relembra Eduardo. Tendo sua sede na capital portuguesa, o mineiro Anderson acabou se convencendo do potencial de São Paulo para a nova empreitada e deve continuar se dividindo entre Portugal e Brasil (isso quando não estiver em uma de suas expedições por países mais distantes). “Sempre tive uma ligação com a natureza e foi assim que comecei a me especializar em fotografias de insetos. Desde então, passei por dezessete países”, conta.
vão de 3 000 a 30 000 reais. (Divulgação/Divulgação)
Um dos destaques nessa abertura será a imagem de um inseto de 6 milímetros ampliada em um quadro de 3 metros — a peça especial custará cerca de 40 000 reais, porém o catálogo da galeria tem preços que vão de 3 000 a 30 000 reais. “Mas o frete já está incluso”, diverte-se Eduardo, que também revirou a própria coleção com mais de 30 000 imagens para selecionar o que faria parte da inauguração.
dá início à curadoria dos fundadores. (Divulgação/Divulgação)
“São fotos de gente do mundo todo feitas em mais de 25 países.” Todos os itens em exibição estarão à venda e são o início de uma curadoria que pretende incluir convidados veteranos, como alguns dos fundadores do Foto Cine Clube Bandeirante. “Nossa vontade é sempre convidar e acolher esses artistas espalhados pelo Brasil que ainda precisam de uma plataforma para mostrar seu talento”, completa Anderson.
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Publicado em VEJA São Paulo de 12 de outubro de 2022, edição nº 2810
