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Gabriel Medina volta a criticar Comitê por Yasmin: “Estou sendo injustiçado”

Bicampeão mundial da modalidade afirma que esposa faz parte seu estafe; COB rejeitou que ela viaje a Tóquio

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 jul 2021, 00h00 - Publicado em 28 jun 2021, 17h12
Montagem mostra, á esquerda, Medina e a esposa surfando e, a direita, Medina e Brunet se beijando
Gabriel Medina e Yasmin Brunet (Reprodução Instagram/Divulgação)
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O surfista Gabriel Medina, bicampeão mundial na modalidade, voltou a criticar o Comitê Olímpico Brasileiro pela falta do credenciamento de sua esposa, Yasmin Brunet, para a Olimpíada de Tóquio. De acordo com ele, Yasmin faz parte de seu estafe e deveria ser autorizada a viajar por se tratar de membro de equipe técnica. 

“Estou me sentindo injustiçado porque nominei meu estafe, que é direito do atleta, segundo o que o COB falou. Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o início do ano e, por acaso, minha esposa”, diz o surfista em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com o atleta, Yasmin tem como responsabilidade registrar suas estatísticas, gerir a alimentação e fornecer apoio mental. “Ela tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB. Eu a nominei e não estou sendo respeitado. Enquanto isso, todos os outros surfistas estão levando quem eles nomearam. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia ajudando e trabalhando de alguma forma. Não acho que o COB me deu uma justificativa plausível”. 

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Devido a pandemia, os Jogos Olímpicos de Tóquio possuem várias restrições para evitar a disseminação da Covid-19. Entre os estrangeiros, apenas aqueles com credenciais específicas poderão ficar no Japão. Para a modalidade do surfe, cada competidor poderá levar somente um acompanhante. 

Número 1 no ranking mundial de surfe, Medina irá disputar a Olimpíada independentemente de conseguir ou não a liberação de sua esposa, com quem é casado desde 2020, mas lamentou. “Eu estou muito triste e decepcionado. Sinto-me prejudicado e injustiçado. O COB e a CBS não estão deixando eu levar para a Olimpíada o estafe que eu estou indicando. Não estou colocando ninguém novo. Só eu não estou tendo meu direito respeitado”. O atual treinador do surfista, o australiano Andy King, não foi escolhido para acompanhá-lo na viagem.

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O Comitê Olímpico Brasileiro afirma que recusou o credenciamento de Yasmin por conceitos internos e por preservação da imagem das instituições e de seu atleta. A entidade também diz que, em maio, tinha entrado em acordo que King seria o credenciado. 

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