‘Filme Wolverine — Imortal’ tem mais conteúdo dramático e menos ação
O longa estreia neste fim de semana e traz um herói com coração e menos espaço às cenas de ação
Começa em 1945, em Nagasaki, pouco antes de a bomba atômica destruir a cidade na II Guerra a nova aventura do herói, interpretado pela sexta vez por um descolado Hugh Jackman. Mesmo preso num poço, Logan, ou Wolverine, consegue salvar Yashida (Hiroyuki Sanada), um jovem soldado japonês. Nos dias de hoje, o taciturno protagonista vive isolado nos Estados Unidos quando é procurado por Yukio (Rita Fukushima).
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A moça pede que ele volte ao Japão para rever o agora velho Yashida (Hal Yamanouchi), que está à beira da morte. Assim tem início Wolverine — Imortal, um bom exemplar da franquia X-Men. O diretor James Mangold (Johnny & June), felizmente, não apoia o roteiro em efeitos visuais e cenas frenéticas, assim como nos tumultuados O Homem de Aço e O Cavaleiro Solitário.
Ele traz uma história envolvente e defundo existencialista — Wolverine sente o cansaço da imortalidade, sobretudo pela saudade de sua amada, JeanGrey (Famke Janssen), que lhe aparece constantemente como um fantasma. Contudo, os dramas não impedem a fita de alçar voo e dar à plateia enérgicas sequências de ação (a melhor delas sobre um trem-bala) e uma surpresa no desfecho.
Avaliação: ✪✪✪