Com a palavra, os estrangeiros!
Confira as impressões de alguns dos turistas que circulam pela cidade. Muitos elogiaram a gastronomia paulistana

Nesta semana de abertura da Copa do Mundo, quem caminhou pela região dos Jardins, Avenida Paulista e Vila Madalena, encontrou muitos turistas estrangeiros. Situação inusitada aos paulistanos, não raro era flagrá-los tirando fotos sem parar. Confira abaixo algumas das impressões de nossos visitantes sobre São Paulo:
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Cidade grande: Os americanos Daniel Larrable, 27 anos, e Matthew Rodrigues, 26 anos, ficaram impressionados com o tamanho de São Paulo. “É muito maior do que imaginávamos”, comentaram. “Estamos adorando falar com as pessoas e experimentar as comidinhas de botecos e padarias. As coxinhas são muito boas”, disse Rodrigues.
Boa gastronomia: Não é a primeira vez que o espanhol Lluis Gebert, 45 anos, vem a São Paulo. Em suas visitas, o jornalista gosta de comer na churrascaria Rodeio e no restaurante A Figueira Rubaiyat, além de fazer compras na Oscar Freire. “Gosto muito da cidade, porque as pessoas são muito legais.”

Protestos: Em São Paulo para filmar um documentário sobre as manifestações e a Copa do Mundo, os colombianos Julian Duquer, 29 anos, e Sebastian Mejia, 21 anos, não pretendem ir aos estádios.

Dificuldade com o idioma: Os amigos croatas dizem estar adorando a capital, mas reclamam da dificuldade de comunicação. “As pessoas são muito legais e a comida é muito boa, mas fomos ao Instituto Butantan e não conseguimos muitas informações em inglês. Foi uma pena”, lamentou Stevo Orsolic, 55 anos.

Boa surpresa: O americano Tom Crowley, 26 anos, e o polonês Bartlomiej Janowski, 40 anos, dizem que não sabiam o que esperar de São Paulo. “A gente se surpreendeu positivamente. As pessoas são muito legais e a comida é ótima”, contaram. Eles seguirão a viagem para Belo Horizonte e depois visitarão as Cataratas do Iguaçu.

Trânsito ruim: O clima de festa e os altos prédios da Avenida Paulista encantaram o grupo de iranianos, mas o congestionamento… “O trânsito é muito ruim. A cidade é muito maior do que imaginávamos”, reclamou o engenheiro Amir Amiri, 54 anos.

Preços altos: A mineira Stael Santana, 50 anos, e o marido inglês David Perry, 46 anos, adoraram passear pela Avenida Paulista e Rua Augusta, mas não gostaram dos preços. “O transporte e os restaurantes são muito caros”, disse Pery.

Muitas opções de diversão: Recém-chegados a São Paulo, os americanos estão animados para ir a rodas de samba, comer churrasco, coxinha, tomar caipirinha e café da manhã na padaria. “Temos uma lista de coisas para fazer aqui em São Paulo. Achamos a cidade muito bonita”, afirmou Mare Proto, 35 anos.

Transporte público caro: Não foi a grandiosidade da metrópole nem os preços de hospedagem que assustaram o casal de mexicanos Alejando Barrera e Kristell Orencio. “O valor do transporte público é um absurdo”, diz Barrera. Perdidos pela cidade na última terça-feira (10), acabaram aceitando uma oferta de carona de um casal brasileiro nos Jardins. “Foram muito atenciosos e nos levaram onde queríamos ir”, acrescenta Kristell.

Hospitalidade nota dez: O australiano Shane Nash confessa que não sabia nada a respeito de São Paulo até desembarcar por aqui no início da semana. “Estou surpreso com a hospitalidade das pessoas, os brasileiros são realmente muito amigáveis”, ele diz. Durante sua estada na cidade, aproveitou para curtir os bares da Vila Madalena. “A vida noturna paulistana é incrível.”

Protestos justificáveis: Esperançosos com uma possível vitória da Argentina na Copa do Mundo, os amigos Rodrigo Weinsztein e Andrés Melis, de Buenos Aires, chegaram animados a São Paulo. “Nem as greves e manifestações nos assustaram, entendemos a frustração dos brasileiros”, diz Melis. “A situação na Argentina não é muito diferente, toda a América Latina vive uma situação difícil”, acrescenta Weinsztein.