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Especialistas dão dicas para viajar com segurança neste final de ano

A recomendação ainda é que as viagens sejam evitadas. Caso seja necessário se deslocar, veja como minimizar os riscos para você e outras pessoas

Por Alice Padilha
18 dez 2020, 06h00
Viagem/Distanciamento Social/Pandemia/Coronavírus/Recepção
 (GettyImages/Divulgação)
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Embora evitar sair de casa seja a recomendação vigente, a previsão é de que os brasileiros continuem a viajar no fim de ano. “O ideal é não ir. Caso seja necessário, interaja com o mínimo de pessoas possível”, pontua Gustavo Henrique, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein. Confira dicas de especialistas para minimizar riscos no deslocamento:

ANTES DE SAIR DE CASA

É uma boa ideia pesquisar sobre o número de casos, fase da restrição de circulação e taxa de ocupação hospitalar do destino. Esses dados são ainda mais importantes em viagens internacionais, já que as fronteiras podem ser fechadas durante sua estadia. “Os grupos devem ser os menores possíveis e restritos a pessoas que moram na mesma casa”, diz Henrique. Caso vá visitar alguém, o ideal é se manter em isolamento absoluto por catorze dias antes da saída e fazer um exame RT-PCR, que identifica o vírus no organismo entre dois e doze dias após o início dos sintomas e apresenta resultado em até 72 horas.

MONTE SEU ARSENAL

Vale investir em máscaras mais efetivas para o trajeto de ônibus ou avião, que devem ser usadas o tempo inteiro. “Como o tempo de exposição é maior, é melhor optar por uma N95 ou a máscara cirúrgica”, aponta Ivan França, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Ele também indica que os viajantes carreguem seu próprio álcool em gel, com atenção para a milimetragem permitida pelas companhias aéreas. Não é necessário levar objetos pessoais, como toalhas, cobertores ou talheres, mas é importante observar o protocolo de higienização na hospedagem.

Viagem/Distanciamento Social/Pandemia/Coronavírus/Recepção
(GettyImages/Divulgação)

VOAR OU NÃO?

Em termos de segurança, há poucas diferenças entre ônibus e aviões. Embora o primeiro seja mais ventilado, o tempo de deslocamento é estendido, o que é um problema. Em transportes coletivos, o ideal é evitar consumir alimentos e bebidas. A melhor opção é viajar em carros, mas pode ser difícil encontrar um veículo para locação. “A demanda deve seguir alta até a primeira quinzena de janeiro e a reserva deve ser feita o quanto antes”, avisa Paulo Miguel Júnior, presidente da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis.

PROTEÇÃO NO AR

Para viagens internacionais ou mais longas, o avião é a principal opção. Por isso, as companhias aéreas precisaram adotar novos protocolos. Na Azul, os passageiros são conduzidos até seus assentos como auxílio de uma projeção que delimita no chão o distanciamento a ser mantido. A Latam equipou suas aeronaves com filtros que prometem eliminar 99,97% das partículas estranhas no ar. Já a Gol viabiliza todas as etapas da viagem digitalmente, das compras de passagens ao embarque.

CHEGUEI, E AGORA?

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É preferível alugar um apartamento ou casa que será utilizado apenas pelo seu grupo e, ao chegar, reforçar a higienização de superfícies e objetos tocados com frequência, como controles remotos. Caso opte por um hotel ou pousada, fique atento ao protocolo divulgado pela marca em sites e redes sociais. Ele deve ser amparado por um órgão de saúde. Dê preferência a lugares com áreas de alimentação externas e evite locais comuns lotados, como saunas e salas de jogos. Durante a estadia, minimize o contato com outros hóspedes e funcionários.

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Publicado em VEJA São Paulo de 23 de dezembro de 2020, edição nº 2718.

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