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SP terá duas vezes mais blocos que Rio no fim de semana

No sábado e no domingo, haverá 78 cordões da cidade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 mar 2017, 12h09 - Publicado em 4 mar 2017, 12h09
Imagem mostra Avenida Faria Lima lotada de foliões, com guarda-chuvas de vendedores ambulantes no meio da multidão
Bloco Casa Comigo em desfile na Avenida Faria Lima em 2017 (Rogério Padula/Estadão Conteúdo/Veja SP)
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A folia nas ruas, definitivamente, não terminou na Quarta-Feira de Cinzas. O pós-carnaval na cidade de São Paulo neste fim de semana terá 78 blocos – mais do que o dobro da programação oficial do Rio, com 36. A expectativa da Prefeitura é de público maior do que no feriado. Segundo dados preliminares, mais de 2 milhões de foliões circularam na capital paulista durante o Carnaval.

Em São Paulo, serão mais de 26 horas de programação, com atrações do Rio de Janeiro e da Bahia. Ao menos 47 blocos desfilam neste sábado, 4, entre eles alguns maiores como Meu Santo é Pop e a tradicional Orquestra Voadora, do Rio. No domingo, estão programados 31 blocos, como o Beleza Rara, Vou de Táxi e Pipoca da Rainha, com a cantora de axé Daniela Mercury.

Quem já curtiu o pré e o Carnaval em São Paulo promete ir aos blocos mais uma vez. É o caso do empresário Matheus Oliveira, de 34 anos, que viaja neste fim de semana, mas quer curtir ao menos o fim do domingo na folia paulistana.

Para ele, a cidade entrou de vez no mapa do Carnaval brasileiro. “Tinha a impressão de que São Paulo ignorava essa comemoração. Para mim, era praticamente inexistente até uns quatro anos atrás. Mas este ano ganhou uma força incrível, espero que continue assim.”

A securitária Lígia Hansen Prado, de 27 anos, também já se prepara para o terceiro final de semana de foliona. Ela foi nos blocos de pré-carnaval, participou da festa de rua nos quatro dias do feriado e se programa para curtir os desfiles neste sábado ou domingo. “Com certeza, quero aproveitar essa última oportunidade. Estou descansando desde quarta, então tenho energia para mais um pouco de Carnaval”, contou.

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Ela costumava passar o carnaval no Rio, mas decidiu ficar em São Paulo neste ano para economizar e pela comodidade de ficar em casa. “Não tive arrependimento. Foi tão bom quanto no Rio. Só faltou o mar. Em relação aos blocos, acho que foi até melhor por conta da estrutura. Estava fácil de chegar aos blocos de transporte público e transitar entre eles a pé.”

Ainda no pré-carnaval, foliões reclamaram de problemas de mobilidade, principalmente na zona oeste, onde se concentraram muitos blocos. Nos dias seguintes, segundo a Prefeitura, houve reforço no número de agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

A ViaQuatro, concessionária responsável pela Linha 4 – Amarela do metrô, volta a adotar operação especial de carnaval neste fim de semana. Segundo a empresa, o embarque o desembarque serão feitos por acessos diferentes nos períodos em que o fluxo de passageiros for mais intenso. Caso o movimento chegue próximo ao limite da capacidade da estação, serão formados bolsões na parte de fora para organizar o acesso.

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Na Estação Faria Lima, a entrada será pelo lado ímpar da avenida, na esquina com a rua Teodoro Sampaio. Na Fradique Coutinho, o embarque será feito pelo lado ímpar da estação da Rua dos Pinheiros. No lado externo, também haverá um bolsão formado por grades.

Rio

A agenda da Prefeitura do Rio prevê 36 blocos neste fim de semana, mas outros cortejos não oficiais também são esperados. Na programação deste sábado, está um dos campeões de público: o Bloco das Poderosas, de Anitta, que deve arrastar cerca de 200 mil foliões. Ela promete uma festa eclética, com axé, forró, funk e sertanejo.

No domingo, 5, o Monobloco promete reunir 400 mil pessoas pelo centro. Na bateria o grupo mistura aos tradicionais instrumentos de escola de samba – como cavaco, tamborim e agogô – um baixo e uma guitarra.

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Os blocos da Barra da Tijuca, na zona oeste, foram cancelados a pedido do órgão de supervisão do bairro, motivado pelo excesso de queixas e problemas ocorridos em desfiles durante o carnaval, que tiveram público bem maior do que o estimado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Com Estadão Conteúdo)

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