Escolha um botequim na região da Avenida Paulista para curtir a happy hour depois do trabalho ou bebericar após a sessão de cinema.
Balcão – de clima sempre amigável, pertence ao seletíssimo time de endereços dos Jardins que nunca saem de moda. Seu salão principal não tem mesas, e sim um sinuoso balcão de 25 metros de comprimento, com banquetas dos dois lados — o que facilita a paquera. Animam os bate-papos cervejas como Heineken e Stella Artois. Para acompanhar, há sanduíches montados no pão ciabatta. Um deles leva pastrami, queijo emmental e pasta de azeitona.
Bar da Dida – montado numa garagem, o boteco conquistou a simpatia de descolados e gays. Como o espaço interno não comporta nem sequer uma mesa, elas ficam todas do lado de fora. A maior parte é espalhada no estacionamento do cabeleireiro vizinho. Caipiroscas em copo alto fazem companhia aos tostex no pão ciabatta, entre eles o de peito de peru, queijo brie e geleia de pimenta.
Barão da Itararé – frequentado por héteros moderninhos e turmas gays, ocupa um salão de estilo art déco pitoresco, situado cerca de 1,5 metro abaixo do nível da calçada. As conversas nas mesas são regadas a chope (Brahma), cerveja (onze rótulos, como a belga Leffe e a argentina Quilmes) e vinhos, a exemplo do tinto chileno Ventisquero Clássico Merlot 2011. Da cozinha, de desempenho regular, mire os anéis de lula salteados ao molho de shoyu, pimenta-do-reino e saquê e servidos sobre purê de mandioquinha. O atendimento está um pouco melhor.
Caos – O clubinho é encabeçado por dois empresários atuantes da região do Baixo Augusta: Tibiriçá Martins, do Z Carniceria, e Netão, do Bar do Netão. O espaço para lá de estiloso funciona como loja de antiguidades durante o dia, com mais de 3.000 produtos para venda e locação. Brinquedos, televisões e até uma bicicleta forram as paredes e o teto em uma charmosa decoração retrô. À noite, o clima esquenta com drinques diferentões e cerveja (Heineken long neck). O DJ anima a apertada pista, ao som de rock, soul, hip-hop, ritmos brasileiros e funk.
Igrejinha – no burburinho do Baixo Augusta, exibe na decoração imagens de santos, oratórios e fitinhas do Senhor do Bonfim. Para estimular a paquera, estão espalhados pelos recortados ambientes telefones antigos de uso gratuito — o ramal dos aparelhos está indicado pela cor de cada um deles. Nos fundos, uma sala com piso de madeira, abajures e sofás atrai gays e moderninhos. Do bar saem drinques bem executados, entre eles, o cosmopolitan.
Kebabel – a casa faz da dobradinha kebabs e cerveja seu chamariz. Prepara oito versões do sanduíche árabe enrolado no pão pita, com recheios como cafta, cordeiro, faláfel (bolinho de grão-debico) e até linguiça de javali defumada. Antes, prove os pasteizinhos de arish, recheados de coalhada e feito na chapa. Compõem o escrete etílico os chopes da microcervejaria Bamberg (claro e de trigo).
Sancho Bar y Tapas – à meia-luz, o ambiente mostra decoração caprichada, na qual sobressaem peças de presunto cru ibérico e cartazes de touradas. Sobre o balcão, ficam espalhadas dezenas de tapas montadas sobre o pão espanhol — nem todas saborosas, é importante frisar —, com opções que variam diariamente. Do cardápio fixo, uma sugestão interessante: o polvo à galega, servido com batata e pão levemente tostado. Variada, a carta de cervejas inclui rótulos como o da espanhola Alhambra Reserva 1925, uma lager dourada levemente adocicada.
Tubaína – a agradável decoração retrô, com baleiros antigos, cartazes de refrigerantes e sofás de estilo vintage, remete ao estilo de vendinhas de cidades do interior. Outra peculiaridade é a sua vasta carta de tubaínas, com mais de trinta rótulos, entre eles o Cotuba, de São José do Rio Preto. A seleção de bebidas inclui ainda boas cervejas nacionais, caso da Colorado de Ribeirão Preto. Para provar vários itens do cardápio, o mix degustação inclui o bolinho de frango em massa de farinha de milho, o de frango com queijo meia cura e a coxinha de feijão com linguiça e bacon.
Z Carniceria – funcionou no mesmo imóvel, nos anos 50, um dos primeiros açougues da Rua Augusta, chamado Z. Daí a decoração underground com cabeças e chifres de boi, ganchos de pendurar carne e imagens de açougueiros. Embalado por rock e soul, às vezes aos cuidados de um DJ, o pessoal beberica cervejas e drinques como o mad butcher (vodca, licor de pêssego, suco de maracujá e tabasco na taça de martíni enfeitada com uma pimenta dedo-de-moça, discretamente picante.