Tem quase tudo em Moema. De casas especializadas em frutos do mar, passando por boas redes de pizzarias, até lugares para pegar comidinhas – ou docinhos – para levar.
Confira a nossa seleção.
Badejo. Dá para solicitar pizzas no jantar, embora boa parte da clientela ainda eleja as moquecas ao estilo capixaba, sem dendê ou leite de coco e com bastante tomate. Uma delas é a de badejo com camarão–rosinha (R$ 189,00, para dois), acompanhada de arroz, pirão e uma gostosa farofa de banana.
Banqueta. O único bar de coquetelaria de Moema é um endereço certeiro para quem quer beber e não pagar uma fortuna por uma taça. Não tem bartender famoso nem ambiente requintado, mas agrada a quem quer tomar um drinque no bairro. Escolha sua banqueta alta de metal e vá de clássicos como o fitzgerald (R$ 27,00), misto de gim, limão–siciliano, açúcar e Angostura.
Bar do Alemão. Em porção tão farta quanto a do filé à parmigiana (R$ 69,00 a versão individual; R$ 261,00, para cinco pessoas), o kassler, a bisteca suína (R$ 71,00), inclui quatro acompanhamentos. Além do chucrute e do purê de ervilha, chegam tirinhas de cebola frita e batatas cozidas.
Bar do Juarez. O espaço, com jeito de boteco antigo, é ideal para reunir os colegas de trabalho após o expediente. Há carnes feitas no réchaud, caso da clássica picanha (R$ 108,00), e porções como a lula empanada (R$ 46,00), que serve bem três pessoas. O chope claro (300 mililitros) sai por R$ 8,70.
Bráz. É uma famosa rede de pizzarias. Os discos de massa nuvola, mais macios e elásticos, ficam melhor com coberturas como a imigrante (R$ 92,00), uma combinação do embutido sopressata com mussarela de búfala e tomatinhos. Também cai muito bem a carbonara (R$ 92,00), feita com fios de gemas pasteurizadas.
Câmara Fria. O nome do lugar se refere ao espaço refrigerado no qual, em muitos bares, são conservados os barris de chope. No copo americano (150 mililitros), podem ser pedidas opções como a Wäls Verano (R$ 13,00), pale ale para refrescar. As boas pizzas individuais levam o selo da pizzaria Bráz.
Camelo. A pizzaria serve porções para dividir no começo da refeição, como o frango à passarinho salpicado de alho frito (R$ 41,00 meia-porção; R$ 64,00 a inteira). Na massa fina, a corcovado (R$ 98,00) combina mussarela, calabresa, manjericão e azeitona preta fatiada.
Chiado. Caçula do A bela Sintra, também de Carlos Bettencourt, o endereço português é indicado a quem quer comer um bom bacalhau sem pagar muito. O almoço executivo durante a semana pode começar, por exemplo, com os bolinhos de bacalhau e seguir para a versão às natas. O combinado sai por R$ 70,00 com sobremesa.
Djapa. O serviço costuma ser cortês, desde a recepcionista que leva o cliente até a mesa no amplo salão até os atendentes, que passam com os itens do rodízio japonês. Circulam pelo salão pedidas como ostra gratinada, espetinho de camarão e salgados tais como pastel de carne, bolinho de bacalhau e trouxinha de abóbora. O preço por pessoa é R$ 99,00.
Dona Firmina. Depois dos bolinhos de bacalhau (R$ 32,00, doze unidades), “chame” as pizzas de inspiração lusitana, como a serra da estrela (R$ 99,00), com o queijo produzido em Portugal mais mussarela e nozes salpicadas.
Dona Lucinha. Difícil não se deixar cativar pela simpatia e hospitalidade da chef Elzinha Nunes, filha da fundadora da casa mineira. O bufê de receitas “da fazenda” (R$ 49,00 de segunda a sexta; R$ 62,90 nos sábados, domingos e feriados) inclui costelinha suína frita, canjiquinha e até uma trivial carne moída.
Don Pepe di Napoli.Na cantina, filé-mignon à oswaldo aranha (R$ 121,00) é feito na manteiga com alcaparras beeem salgadas e umas folhinhas de salsinha A carne ganha acompanhamento de farofa, arroz e batata portuguesa. Entre as opções vegetarianas está um penne ao molho pesto de rúcula com nozes, alho e azeite (R$ 72,00).
Farabbud. Apertadinho, o restaurante árabe aprendeu a otimizar o salão para acolher a clientela numerosa. Uma boa opção fumegante é a panelinha de mussaká (berinjela com tomate, manjericão e molho bechamel; R$ 56,00), que vem ao lado de arroz com macarrão cabelinho de anjo. À base de abóbora, o quibe vegetariano com espaguete de pupunha sai por R$ 45,00.
Fogo de Chão. Sempre bem montados, os salões da rede dispõem de brigadas treinadas para receber o grande fluxo de visitantes ávidos pelo rodízio completo (R$ 152,00). A paleta no ponto passa pela mesa com frequência, assim como o bife ancho. Para apetites mais comedidos, há a opção fogo gourmet, composta de um corte como a fraldinha ou o filé-mignon (R$ 85,00 cada um), com direito à mesa de salada.
Fôrma de Pudim. Pudim com ou sem furinhos? Quem é do segundo time raramente se decepciona nessa pequena loja. Ali, o doce é liso, bem sedoso e ganha onze sabores, como pistache, doce de leite, nozes… A versão míni de qualquer um deles custa R$ 5,50 e a individual, R$ 12,00. Para levar, a casa faz pudins com 500 gramas, 1 quilo e 1,7 quilo (R$ 60,00 a R$ 150,00).
Gajos Bar e Cozinha Ibérica. O cardápio bebe na fonte da Adega Santiago e investe em receitas da Espanha e, principalmente, de Portugal. O bacalhau aparece em versões como à brás (R$ 54,00) e gomes de sá (R$ 65,00). Leve, a sangria é feita de vinho tinto, refrigerante e cubos de maçã (R$ 65,00, 1 litro).
Huto. Sejam habitués, sejam novatos na pequena e charmosa casa japonesa, os clientes são convidados a se sentir velhos amigos de Fabio Yoshinobu Honda e sua brigada. Os garçons sugerem criações do dia, como a folha de endívia com lagostim e gema de ovo de codorna (R$ 40,00). Do balcão frio, não deixe de pedir algumas duplinhas de sushis clássicos, como o de peixe-serra (R$ 18,00) e atum (R$ 24,00).
Museo Veronica. A freguesia é atraída pelas sugestões espanholas a preços camaradas, idêntica vocação do Maripili, que pertence aos mesmos sócios. Apelidada de rabo de toro (R$ 30,00), a rabada cozida embrulhada em massa filo crocante ganha um pouco mais de graça quando regada pelo molho da carne. Acompanha purê de batata pedaçudo.
Original. Quibe cru com carne bovina moída é um clássico paulistano. Agora, com linguiça (R$ 36,00), essa é uma sacada do Original. Na receita, o trigo hidratado é misturado ao embutido defumado produzido no Sul e mais conhecido por ser utilizado em canapés. Bem salgadinho, é aquele tipo de tira-gosto indicado para acompanhar um ou vários copos de chope (Brahma, R$ 9,20), bebida tratada com carinho nesse bar.
Petit Comité Rotisserie & Deli. Banqueteira muito requisitada na cidade, Rita Atrib não descuida de sua rotisseria. São exemplos de seu talento na cozinha o peito de peru marinado com cebola roxa e azeite de ervas (R$ 140,00 o quilo) e o envelope de salmão e creme de espinafre na massa folhada (R$ 170,00 o quilo), tudo prontinho, basta esquentar.
Sala Vip. É um porto seguro para quem gosta de pizzas de massa fina feito um papel. Sobre os discos crocantes são assentadas inclusões mais recentes, como a deliciosa burrata com mussarela e tomatinhos (R$ 89,00), e clássicas, entre elas a romana (R$ 85,00), com aliche sem excesso de sal.
Speranza. Hoje, as duas unidades da pizzaria estão nas mãos dos herdeiros dos fundadores, o casal de italianos Speranza e Francesco Tarallo. São eles que respondem por novidades como a ótima cobertura de burrata, tomatinhos, nozes, rúcula e parmesão (R$ 81,90), criada para celebrar o aniversário.
Tomates & Bananas. O nome no mínimo curioso e a localização discreta escondem a especialidade de Clarice Mieko Nishigaki: o camarão, preparado em modos tão criativos quanto apetitosos. Cozinheira intuitiva, ela prepara o crustáceo em porções individuais, todas elas ao preço de R$ 120,00.
Yakitori. Os espetinhos à moda japonesa são a especialidade local. Do frango, são preparados no espeto o coração macio (R$ 7,80) e a cartilagem da coxa com um pouco de carne (R$ 9,10), entre outros cortes. Também passam pelas brasas hortaliças como a abobrinha (R$ 7,10).
Windhuk. Ao lado de um prato tido como “internacional”, o estrogonofe acompanhado de arroz branco e purê de batata (R$ 72,50), estão variações de clássicos alemães, como o joelho de porco cozido de carne bem rosada com chucrute e batata (R$ 86,50). Os pratos servem duas pessoas.