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Plínio Profeta celebra suas trilhas sonoras em show no Bona

O músico carioca, membro da Academia do Oscar, celebra quinze anos de composições marcantes no audiovisual com apresentação em São Paulo

Por Tomás Novaes
Atualizado em 1 fev 2025, 10h43 - Publicado em 1 fev 2025, 10h42
Imagem mostra homem segurando instrumento, em pé, no meio de um estúdio
O compositor em seu estúdio, no Rio de Janeiro: multi-instrumentista (Jorge Bispo/Divulgação)
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“A música para mim tem uma imagem e uma história”, é o que diz Plínio Profeta.

O músico e produtor carioca é um especialista na arte de traduzir o que se vê no que se ouve — são quinze anos de experiência com trilhas sonoras para filmes e séries, que serão esmiuçados em seu show em São Paulo, no Bona Casa de Música, na terça (4).

As criações do compositor embalam longas como O Palhaço (2011), de Selton Mello, o sucesso Minha Mãe É uma Peça (2013), estrelado por Paulo Gustavo, o recente Nosso Sonho (2023), cinebiografia de Claudinho e Buchecha, e também séries como Sessão de Terapia e Betinho — No Fio da Navalha.

No palco, as cenas serão projetadas enquanto a música é performada ao vivo — com Profeta tocando ronroco (instrumento de cordas de origem andina), guitarra, violões, cavaquinho, teremim (instrumento eletrônico) e piano.

“Esse show é uma coisa rara. A intenção é mostrar a importância da música original no audiovisual, que às vezes passa despercebida, e apresentar os meus hits desse universo underground”, explica.

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Seus primeiros passos na música foram dados em bandas de rock, como baixista, o que o levou a morar nos Estados Unidos ainda na juventude. De volta, com uma bagagem de produção musical, assinou trabalhos de artistas como Lenine, Fernanda Abreu e O Rappa.

A transição para as trilhas sonoras aconteceu por meio de Selton Mello, que o convidou para colaborar em sua primeira aventura como diretor, o filme Feliz Natal (2008). “Sempre fui compositor, desde adolescente. Mas também sempre fui muito fã de cinema. Quando veio o convite do Selton, eu não sabia nada sobre como funcionava, mas sabia compor”, relembra.

Desde então, não parou mais de colorir cenas com sons — foram mais de sessenta longas-metragens e 30 milhões de espectadores. Profeta integra pela primeira vez o seleto grupo de brasileiros que votam na grandiosa premiação do Oscar, uma bela estreia — Ainda Estou Aqui (2024), de Walter Salles, recebeu três indicações, nas categorias melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz (pelo desempenho de Fernanda Torres).

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“Estou adorando, me considero um sortudo. É importante, porque o cinema é uma forma de representação de um país. É uma grande festa e a gente estava de fora, então estou vibrando e torcendo como numa Copa do Mundo”, brinca.

No show, além de participações especiais de Agnes Nunes, Xis, Julio Andrade e Jam da Silva, Profeta também recebe o compositor Antonio Pinto, que assinou a trilha de Central do Brasil (1998) — juntos eles irão tocar um tema do filme.

Neste ano, Plínio assina a trilha de uma lista de lançamentos que inclui a novela Beleza Fatal, no streaming Max, o filme Querido Mundo, de Miguel Falabella, uma série sobre Belchior e um documentário sobre Chico Anysio.

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“Cada trabalho pede algo diferente, e o processo de criação vem muito do que está na imagem e no roteiro. Geralmente, recebo primeiro o texto, ou tomo um café com o diretor, mas é quando a imagem chega que começo a tocar em cima”, descreve o compositor.

Ele compara o seu ofício ao ato de pintar uma tela em branco. “Os instrumentos são as cores”, diz. E assim, “pintando” as cenas, provoca no espectador emoções intensas. ■

Bona Casa de Música. Rua Doutor Paulo Vieira, 101, Sumaré. Ter. (4), 20h. R$ 70,00 a R$ 140,00. eventim.com.br.

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Publicado em VEJA São Paulo de 31 de janeiro de 2025, edição nº 2929

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