Álbum com primeiras gravações de Djavan é lançado pela Som Livre
O projeto 'Origem' reúne versões para trilhas de novelas e coletâneas, além de composições do artista ainda inéditas no digital

Os primeiros passos da carreira de Djavan, ainda antes da gravação do seu primeiro disco, A voz, o violão e a música de Djavan (1976), estão revelados nas plataformas digitais com o lançamento do disco Origem (2024), pela Som Livre.
Antes de se tornar conhecido país afora, após sua participação no Festival Abertura, em 1975, o cantor e compositor alagoano traçou um breve caminho como crooner no Rio de Janeiro, depois como intérprete de trilhas de novela.
A fotografia daquele momento da primeira metade dos anos 70 é o conteúdo do novo álbum, lançado na última quarta-feira (4) no streaming.

Entre as trilhas sonoras de novelas, estão Qual é?, de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, trilha de Os Ossos do Barão; Calmaria e Vendaval, de Toquinho e Vinicius de Moraes, trilha de Fogo Sobre Terra; e Presunçosa, de Antônio Carlos e Jocafi para Supermanoela.
Gravações de Djavan para coletâneas da época também estão neste disco: Samba da Volta, de Toquinho e Vinicius de Moraes; A Escola e No Silêncio da Madrugada, ambos de Luiz Ayrão; Anastácio (Samba-enredo Para um Sambista Morto), de César Costa Filho e Walter Queiroz; e Olá, de Catulo de Paula.
Mas as pérolas que mais devem interessar os fãs do artista alagoano talvez sejam suas composições da época que não entraram nos discos seguintes. Estas são Rei do mar, gravada para a novela Cuca Legal; É hora, feita para a novela O astro; Romeiros, lado B da anterior; e Um Dia, lado B de Fato Consumado.
Aliás, um último destaque do álbum, que completa o repertório, é a versão original de Fato Consumado, com o arranjo apresentado no Festival Abertura, que lhe apresentou para todo o país. O que aconteceu depois daquela noite, bom, é história.