Imagem Blog

Tudo Sobre Cinema

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Continua após publicidade

Repórter da Vejinha conta sua experiência ao se hospedar no Cecil Hotel

Juliene Moretti relata sua estada na região mais barra-pesada de Los Angeles

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2021, 17h37 - Publicado em 11 mar 2021, 11h35
Juliene em Los Angeles: cinco dias no Cecil Hotel
Juliene em Los Angeles: cinco dias no Cecil Hotel  (Divulgação/Divulgação)
Continua após publicidade

Minha colega e repórter da Vejinha, Juliene Moretti me mandou uma mensagem perguntando se eu havia visto a série sobre o Cecil Hotel, na Netflix. Disse que sim e iria escrever para a revista/blog (leia aqui) a respeito. Ela me disse que tinha se hospedado lá dois anos antes do crime narrado na minissérie e perguntou se eu queria algo para complementar a avaliação. Pedi, então, um texto em primeira pessoa sobre a experiência dela no macabro hotel de Los Angeles. Confira abaixo.

“Em 2011, nas minhas férias, passei cinco dias em Los Angeles a fim de conferir um evento de games no Staples Center. Pedi ao agente de viagens que descolasse hospedagem mais barata, perto da feira. Por 300 dólares o período, fiquei no Stay, hotel que ocupava três andares do Cecil, em uma tentativa de revitalizá-lo. O primeiro alerta sobre os arredores veio do taxista que me levou até lá. Ele disse que eu não deveria andar sozinha e me fez prometer que, em hipótese alguma, passaria da 6th Street, onde começa a Skid Row, a zona mais perigosa.

O Stay destoava da região pela decoração colorida. O quarto antigo tinha pintura nova. Me chamou a atenção a pia de plástico e o vaso sanitário dentro do armário. O banho era na parte de fora em um cômodo pouco iluminado, de paredes escuras, sem janelas. Carros de polícia passavam e uma vez acordei com a sensação de ter ouvido tiros, confirmados no dia seguinte. Assim como mostrado na série, o ambiente parecia estar sempre pesado. Na minha visão da época, era consequência dos incontáveis corredores escuros e sempre vazios durante o dia. À noite, eu ouvia muito barulho de movimento, com música alta. Andava pelo mezanino do Cecil e admirava a grandeza do lobby, o piso decorado, a escadaria e pensava se tratar de um lugar chique. Só no segundo episódio foi que me dei conta de que a série era sobre o hotel em que fiquei. E compreendi o casal de turistas ingleses: também fui enganada. A imponência da fachada mascarava o que tinha dentro. Confesso que senti um alívio ao partir, felizmente sem prejuízos, para São Francisco”.

+Assine a Vejinha a partir de 6,90.

Quer me seguir nas redes sociais? Anote: 

Facebook: facebook.com/paginadoblogdomiguel
Twitter: @miguelbarbieri

Continua após a publicidade

Instagram: miguelbarbieri
YouTube: Miguel Barbieri Jr. 

 

 

 

 

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.