Netflix: Marco Pigossi indica violenta série sobre Roma
O ator teceu muitos elogios para Suburra, que tem duas temporadas na plataforma de streaming
Conheci, pessoalmente, Marco Pigossi na estreia de O Nome da Morte. Fizemos uma ótima entrevista-selfie. Pigossi falou do filme, que pode ser visto no NOW, de sua saída da Globo e seus novos projetos com a Netflix (confira o vídeo clicando aqui). Naquela época, a série australiana Tidelands ainda não havia estreado e Marco já estava extremamente empolgado com sua incursão no mercado internacional. Entrei em contato com ele para ver se poderia escrever sobre uma série que tivesse gostado. Simpático e solícito, ele não demorou nem uma hora para mandar o texto para meu email. Confira abaixo a dica do ator:
“Após alguns testes e um convite oficial para fazer uma série da Netflix na Austrália (Tidelands), comecei a abrir os olhos para produções do mundo todo. Esclareço: a América quase já deixou de ser estrangeira para nós porque estamos familiarizados com suas histórias, dramas, medos e frustrações. Também da Netflix, há uma produção italiana chamada Suburra — Sangue em Roma, que está na segunda temporada.
A série nos mostra uma Roma como nunca vimos antes nem ouvimos falar. Mergulha nas profundezas de uma cidade quase tão corrupta como nosso querido Brasil e nos coloca no meio de uma guerra entre três facções criminosas que dominam o lugar. O Vaticano e suas artimanhas na manutenção do poder, a política e seus jogos legislativos e fiscais, e a máfia italiana — ou o que resta dela. Tudo isso ainda temperado de um amor impossível de um imigrante homossexual, um casamento de interesse de políticos e um personagem que, cansado de tentar fazer o correto, se perde diante de tantas impossibilidades e tentações.
O seriado é inspirado num livro homônimo, de Giancarlo de Cataldo e Carlo Bonini. Com dezoito episódios, nas duas temporadas, os atores Alessandro Borghi, Giacomo Ferrara, Eduardo Valdarnini e o extremamente talentoso e experiente Francesco Acquaroli entregam atuações surpreendentes e comoventes. Mas prepare o estômago: Suburra vai fundo em uma violência marginal, quase como uma delação de uma realidade dura e cruel. Contudo, nos momentos de respiro, vemos uma certa poesia e a beleza das relações humanas. Recomendo muito, pois vale a pena conferir e conhecer um pouco mais de uma outra cultura que não só a americana”.
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