Mostra Internacional de Cinema on-line: 17 dicas de filmes e informações
Não Há Mal Algum e Sem Ressentimentos, premiados no Festival de Berlim, estão entre os 198 títulos. Ingressos já estão à venda
Embora com (poucas) exibições nos drive-ins do Belas Artes (no Memorial da América Latina) e do CineSesc (no Parque Dom Pedro II), a Mostra Internacional de Cinema será, pela primeira vez em seus 44 anos, majoritariamente on-line e estará disponível para todo o Brasil.
O ingresso custa R$ 6,00 para cada filme e está à venda (com cartão de crédito Visa ou Mastercard) pelo site Mostra Play, uma plataforma desenvolvida especialmente para o evento. Atenção: as vendas já começaram e cada filme tem o limite de 2000 visualizações (ou ingressos). Ou seja: quanto antes comprar, melhor.
Estarão disponíveis, até 4 de novembro, 198 títulos de 71 países. A partir do momento da compra, o usuário tem até três dias para assistir ao longa-metragem. As plataformas Sesc Digital e Spcine Play terão filmes gratuitos. Todos têm legendas em português. Confira algumas das principais atrações.
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Não Há Mal Algum > Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim, o filme do Irã apresenta quatro histórias sobre as questões morais que envolvem a pena de morte no país.
Stardust > O filme foca o ano de 1971, quando David Bowie, interpretado por Johnny Flynn, saiu da Inglaterra, deixando sua mulher grávida, para fazer uma turnê de seu novo disco pelos Estados Unidos. É lá que, diante de um público indiferente, nasce seu alter ego, Ziggy Stardust.
Kubrick por Kubrick > O documentário traz uma série de entrevistas inéditas com Stanley Kubrick (1928-1999), ao longo de três décadas, além de imagens raras do genial realizador, guardadas pela família dele.
Desenterrar > No drama grego, um fazendeiro luta contra uma indústria extrativista que vem causando danos à floresta em torno de sua propriedade. Mas seu maior inimigo é o filho, que regressa ao lar após uma ausência de duas décadas. É o primeiro longa do diretor Georgis Grigorakis.
Entre Mortes > Exibido no Festival de Veneza 2020, o raro filme do Azerbaijão está centrado na vida de Davud (Orkhan Iskandarli), um jovem que, cotidianamente, convive com a morte e incidentes. Numa jornada de autodescobrimento, ele percebe que o perigo faz, sim, parte de sua história.
Crianças ao Sol > O diretor iraniano Majid Majidi, do belo Filhos do Paraíso (1997), volta ao drama das crianças de seu país, só que agora num contexto mais fantasioso. A trama traz um grupo de meninos que, entre pequenos roubos para sobreviver, encara a missão de encontrar um tesouro escondido num túnel.
Sem Ressentimentos > Em seu primeiro longa, o diretor Faraz Shariat pincela sua trama com traços autobiográficos. Trata-se da trajetória do filho de exilados iranianos na Alemanha que, cumprindo pena por roubo e trabalhando num centro de refugiados, se apaixona por um rapaz do Irã.
Nadia, Borboleta > Melhor filme canadense no Festival de Vancouver 2020, o drama registra o cotidiano de uma nadadora que, após os Jogos Olímpicos, desiste da carreira ainda em plena forma. Nadia, papel de Katerine Savard, quer ter um vida distante das regras rígidas.
O Século 20 > Escolhido como melhor filme canadense no Festival de Toronto, o drama se passa em 1899 e tem como protagonista um jovem com sede de poder, que vai enfrentar a mãe controladora e um governador belicista para tornar-se primeiro-ministro.
Nova Ordem > Uma revolução, orquestrada por militares, deixa a Cidade do México em convulsão social. O diretor Michel Franco, que ganhou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Veneza 2020, usa da violência extrema, com cenas de mortes e estupros, para abordar os regimes totalitários. É chocante e não dá para ficar indiferente. O filme fica disponível a partir desta sexta (23) e só por 24 horas.
Shirley > Elisabeth Moss, da série The Handmaid’s Tale, interpreta uma escritora de livros de terror que hospeda um jovem casal em sua casa. A partir daí, tem a ideia de escrever um novo projeto. Premiado no Festival de Sundance.
Coronation > O artista plástico e diretor Ai Weiwei faz um registro sobre o controle político da China do primeiro ao último dia do lockdown em Wuhan, desde o surgimento do primeiro caso do novo coranavírus, em 31 de dezembro de 2019.
Vivos > Mais um documentário do chinês Ai Weiwei, desta vez focado num caso policial mexicano. Em setembro de 2014, um grupo de estudantes de uma escola rural foi brutalmente atacado por forças policiais. O saldo: seis mortos, dezenas de feridos e 43 estudantes desaparecidos.
Mosquito >Um jovem português de 17 anos se alista no Exército durante a I Guerra Mundial e é enviado a Moçambique, na África, com a missão de defender a colônia portuguesa da invasão alemã. Mas, ao contrair malária, é deixado para trás por seu pelotão.
Welcome to Chechnya > Pesado, mas necessário, o documentário retrata o trabalho de um grupo clandestino de ativistas, que resgatar vítimas LGBTQ da brutal campanha governamental da Chechênia, que ameça comunidade LGBTQ com detenção, tortura e morte.
Apenas Mortais >No filme chinês, Xian Tian termina um relacionamento com um homem casado e vai morar na cidade natal para cuidar do pai, que tem Alzheimer. Mas a doença, rapidamente, atinge um estágio avançado.
Suor > Trata-se do registro de Sylwia, uma digital influencer, que é musa fitness com milhares de seguidores. Mas a pergunta que fica é: como é vida desses influenciadores quando o celular está desligado?
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