Em ‘Eu Sou Sua Mulher’, Rachel Brosnahan constrói uma protagonista forte
Ao contrário do que sugere o título e a ambientação nos anos 70, o roteiro não é uma história sobre submissão
![Eu Sou Sua Mulher](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/12/skynews-rachel-brosnahan-im-your-woman_5201861.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1000&h=563&crop=1)
O título Eu Sou Sua Mulher e a ambientação na década de 70 podem indicar uma trama de submissão. Mas Rachel Brosnahan (que ganhou o Globo de Ouro por The Marvelous Mrs. Maisel) constrói a personagem Jean com doses crescentes de força. Na primeira cena, a dondoca sustentada pelo trambiqueiro Eddie (Bill Heck) enfrenta a “grave” situação de dar um jeito de arrancar a etiqueta do robe.
Na sequência, porém, tem de lidar com a chegada de Harry, um bebê trazido por Eddie para ser o filho do casal, e logo fugir com o pequeno para escapar de uma perseguição dos companheiros de crime do marido. Quem a ajuda são Cal (Arinzé Kene) e Teri (Marsha Stephanie Blake). O passado de ambos é surpreendente, mas a resiliência da protagonista será ainda mais. Prime Video.
+Assine a Vejinha a partir de 5,90
Publicado em VEJA São Paulo de 23 de dezembro de 2020, edição nº 2718.
- Seleção Miguel Barbieri: quinze filmes para ver de graça no Looke
- Documentário AmarElo – É Tudo pra Ontem, de Emicida, é histórico