Sapateira inaugura loja com primeiros calçados antivirais do país
Com fábrica em Belo Horizonte, Virgínia Barros criou coleção de peças cujo tecido "anula" vírus e bactérias, incluindo o novo coronavírus
Com a inauguração de sua primeira loja em São Paulo, a sapateira gaúcha Virgínia Barros, 45, acaba de lançar uma nova coleção de calçados antivirais, novidade no país. O material, feito com fios de poliamida, inativa diversos vírus e bactérias, incluindo o novo coronavírus, e faz com que não sejam transferidos para outras superfícies. Produzidas a mão em Belo Horizonte, as peças incluem estolas, máscaras e sapatos, que custam entre 259 e 359 reais. Antes da pandemia, Virgínia também havia lançado a coleção O que nós, mulheres, queremos?, com uma proposta inusitada. “É como um manifesto feminista, pensando no fetiche do sapato scarpin criado pelos homens e herdado pelas mulheres”, descreve. “Pensando nisso, desenhei calçados com formas femininas, inspiradas em vulvas (foto) e com camadas de veludo, que reforçam essa noção sensorial e a ideia de aconchego, de intimidade.”
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Publicado em VEJA SÃO PAULO de 26 de agosto de 2020, edição nº 2701.