Imigrante faz sucesso em São Paulo com método de manicure russa
Após se apaixonar por um cineasta brasileiro, Olga Radionova largou a vida de contadora para investir no ramo da beleza
![Mulher branca de cabelos lisos castanhos sorri de braços cruzados. Veste camisa branca. Ao fundo, parede de cor rosada.](https://gutenberg.vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Olga-Radionova-Alexander-Seibel-Divulgacao.jpg?quality=70&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Direto do Cazaquistão, na Ásia, Olga Radionova, 37, se mudou para São Paulo após se apaixonar por um cineasta brasileiro que conheceu na internet. “Não falávamos o mesmo idioma e a conversa era só pelo tradutor virtual, mas decidi visitá-la em seu país natal. Seis meses depois, decidimos voltar e morar juntos”, relembra Cassio Pantoja, seu atual marido e sócio na empreitada que Olga escolheu para a nova realidade: manicure “russa”.
Depois de seguir carreira como contadora, ela passou a fazer as unhas das paulistanas com uma técnica própria, que costuma demorar cerca de duas horas por pessoa — e o esmalte, feito em gel, pode durar até um mês, prometem.
+ Tania Bulhões compra empresa de porcelana francesa e planeja expansão
“No começo, até cheguei a atender Bia Doria e algumas esposas de jogadores de futebol”, conta. Mas hoje as clientes mais fiéis são só aquelas que dispensam a visita a domicílio e vão até o salão, já que é difícil transportar todo o equipamento usado no método russo.
Além de inaugurar a primeira unidade paulistana, na Vila Nova Conceição, hoje eles comandam a rede de franquias Bela Russa, com cursos de especialização. “Me adaptei bem ao Brasil, mas ainda sinto falta da neve… Há cinco anos sinto que estou esperando o Natal chegar por aqui.”
Publicado em VEJA São Paulo de 17 de maio de 2023, edição nº 2841