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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.
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Homenagens na esquina

A passagem de grandes shows internacionais por São Paulo fez desabrochar um fruto inusitado na esquina da Rua Bela Cintra com a Alameda Lorena, nos Jardins. Ali, num imóvel que comprou há 21 anos, o artista plástico Roberto Camasmie exibe telas pintadas em homenagem aos cantores que vieram ou virão à cidade, como Ricky Martin […]

Por admin
Atualizado em 27 fev 2017, 13h04 - Publicado em 3 set 2011, 00h50
Roberto Camasmie
Roberto Camasmie (/)
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Roberto Camasmie

Camasmie: “Tem quem adore e quem odeie meu trabalho” (Foto: Mario Rodrigues)

A passagem de grandes shows internacionais por São Paulo fez desabrochar um fruto inusitado na esquina da Rua Bela Cintra com a Alameda Lorena, nos Jardins. Ali, num imóvel que comprou há 21 anos, o artista plástico Roberto Camasmie exibe telas pintadas em homenagem aos cantores que vieram ou virão à cidade, como Ricky Martin e Rihanna. No mês passado, exibiu um quadro em memória de Amy Winehouse (que ficou a cara da ex-BBB e atual panicat Jaque Khury).

VEJA SÃO PAULO – Como surgiram essas homenagens?
Roberto Camasmie –
Para dar vazão à minha criatividade. Pinto retratos por encomenda e, com os clientes, não posso ousar muito. Agora quero fazer aquele menino que vem aí. Dustin… Como se chama mesmo?

VEJA SÃO PAULO – Justin Bieber?
Roberto Camasmie –
Isso. Essa esquina será das homenagens. Você não imagina a felicidade do povo que passa. Do empacotador da Casa Santa Luzia à turma da colônia gay, todo mundo tira fotos.

VEJA SÃO PAULO – Vendeu seu Ricky Martin?
Roberto Camasmie –
Não, mas acho importante ter no meu acervo.

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VEJA SÃO PAULO – Quanto custa?
Roberto Camasmie –
12.600 reais. É uma tela de 90 centímetros por 1,20 metro.

VEJA SÃO PAULO – Quem compra suas criações?
Roberto Camasmie –
Difícil dizer. Agora o público descolado se virou para mim. Muitos maridos compram para presentear a mulher.

VEJA SÃO PAULO – O que pensa de quem classifica seu trabalho como cafona?
Roberto Camasmie –
Tem quem adore e quem odeie minhas coisas. É assim com tudo na vida. Machuca, claro. Mas Deus deu a uva para o homem e o homem não está satisfeito, certo? Então, sigo adiante.

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