Garçons do Gigetto se queixam de falta de repasse das gorjetas
Fundada em 1938, com histórico de sucesso de público, a cantina Gigetto comandada por Ana Paula Lenci passa por uma crise. Como resultado, sua brigada de trinta funcionários tem chorado as pitangas para os clientes. Recentemente, um garçom avisou a uma mesa que não poderia servir café pois a máquina estava “quebrada” e, em seguida, recomendou: “Não pague os 10% de serviço, porque o […]
Fundada em 1938, com histórico de sucesso de público, a cantina Gigetto comandada por Ana Paula Lenci passa por uma crise. Como resultado, sua brigada de trinta funcionários tem chorado as pitangas para os clientes. Recentemente, um garçom avisou a uma mesa que não poderia servir café pois a máquina estava “quebrada” e, em seguida, recomendou: “Não pague os 10% de serviço, porque o restaurante não nos repassa”. Corre, aliás, no Tribunal Superior do Trabalho um processo coletivo movido pelo Sinthoresp, sindicato da categoria, devido a queixas em série dos empregados. O maître Francisco de Lima reconhece a má fase: “Estamos com salários atrasados, mas isso não ultrapassa um mês”. Ele credita a situação à mudança do estabelecimento da Rua Avanhandava para a 13 de Maio, em outubro de 2013. “Algumas pessoas não vieram conosco.” Antes, eram servidos 110 couverts por almoço; atualmente, são setenta. Ana Paula não comentou o assunto.