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Capital ganha dark stores, lojas de itens básicos com entregas em até 10 minutos

Após vender a ideia para o Rappi, startup comanda as primeiras 25 lojas espalhadas pela cidade com delivery "turbo" e atendimento a portas fechadas

Por Humberto Abdo
Atualizado em 8 abr 2021, 12h53 - Publicado em 2 abr 2021, 06h00
Mariam e Muriel, criadoras da startup Avocado, vendida para o Rappi, posam ao lado de geladeira lotada de cervejas. Mariam veste jaqueta laranja e Muriel, que segura várias cervejas no colo, veste camiseta preta.
Mariam e Muriel: startup Avocado cresceu ao ser vendida ao Rappi. (Leo Martins/Veja SP)
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“Alguém vai comemorar hoje”, anuncia Muriel Auler, 31, ao incluir uma garrafa de champanhe na sacola. Muriel conduz com a empresária Mariam Topeshashvili, 25, as primeiras dark stores paulistanas — lojas de conveniência que funcionam a portas fechadas para entregas rápidas em um raio de 2 quilômetros.

A iniciativa começou com a startup criada por Mariam, que vendeu a empresa ao Rappi em 2020 e agora comanda o novo serviço no aplicativo. Nascida na Geórgia, antiga república soviética, Mariam se inspirou em outros países para lançar a ideia. “Se alguém começa a preparar macar- rão em casa e esquece o queijo ralado, é só pedir”, resume.

Em espaços de 150 metros quadrados, os funcionários trabalham no meio de geladeiras e prateleiras de petiscos e ingredientes básicos de cozinha. Desde dezembro, a equipe atende bairros como Pinheiros, Santa Cecília e Itaim Bibi, regiões onde o número de clientes da marca é maior.

Pelo app, as áreas contempladas têm acesso ao botão “turbo”, que indica a opção para pedidos feitos em uma das lojas e entregues em no máximo dez minutos.

“Na happy hour de sexta todo mundo bota a mão na massa. Outro dia me gravaram quebrando o gelo para as caixas térmicas dos entregadores”, diverte-se. Até o fim de abril, 25 unidades em São Paulo são uma das metas da dupla. “E mais de quarenta no Brasil até junho.”

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Publicado em VEJA São Paulo de 7 de abril de 2021, edição nº 2732

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