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Fim de semana terá debates e festas sobre fetiche na capital

Os eventos são para comemorar o Dia do BDSM, tema que se popularizaram com o filme Cinquenta Tons de Cinza

Por Tatiana Izquierdo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 jul 2017, 16h31 - Publicado em 21 jul 2017, 16h20
 (Reprodução/Instagram/Veja SP)
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Mundialmente, no dia 24 de julho, comemora-se o dia internacional do BDSM, que é um acrônimo para definir práticas no sexo que envolvem bondage, disciplina/dominação, submissão, sadismo e masoquismo. Estes termos fazem parte de um grupo de padrões de comportamento sexual. Desde o lançamento do fenômeno de Cinquenta Tons de Cinza, da escritora E.L. James, no qual a mocinha Anastasia Steele conhece o jovem bilionário Christian Grey e, com ele, descobre os prazeres do sadomasoquismo, a sigla passou a ser mais comentada entre os amantes do mundo fetichista.

Pensando nisso, o estilista e produtor cultural Heitor Werneck, em parceria com o Museu da Diversidade, coordena duas mesas redondas abertas aos adeptos e curiosos das práticas fetichistas. “É uma oportunidade para combater o preconceito, desmistificar a cultura e libertar padrões relacionados ao BDSM”, conta Werneck. O bate-papo acontece nesta sexta (21) e sábado (22), das 18h às 21h, no próprio museu.

Fim de semana terá debates e festas sobre fetiche na capital
Cena do filme Cinquenta Tons de Cinza ()

Os encontros serão gratuitos e contam com a participação de praticantes do BDSM e profissionais da área de saúde. Na sexta, o tema é sobre a prevenção e os cuidados durantes as práticas fetichistas. E no sábado, o assunto será DSTs e cuidados com a saúde sexual. A programação tem o apoio da Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias e da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo.

Festas fetichistas

Para quem tem curiosidade de conhecer mais sobre o universo e, quem sabe, se aventurar nas práticas fetichistas, duas festas acontecem em comemoração ao Dia Internacional do BDSM, em São Paulo.

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Na sexta (21), o bar Dominatrix Augusta faz parceria com a festa Libertine Festival e oferece uma noite especial, com cenas de práticas fetichistas como podolatria, bondage shibari, burlesque, spanking, dominação e show exclusivo com Mel Fire, vencedora do prêmio Sexy Hot 2017 nas categorias ‘melhor atriz’ e ‘revelação LGBT’. A entrada custa 40 reais, ou 80 reais consumíveis. 

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O bar Dominatrix Augusta: noite especial, com cenas de fetiche ()

No sábado (22), acontece a edição 24/7 do Projeto Luxúria, festa idealizada e produzida por Heitor Werneck. A noite celebra a data com programação especial que inclui os workshops: “Estilo de Vida BDSM”, “Spanking” e “Waxplay”, além de concursos de “crossdresser”, “pet play” e “shibarista”. A entrada custa a partir de 60 reais, ou 100 reais consumíveis.

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A data que comemora o BDSM foi criada em 2003 por um clube fetichista chamado Rosa5, em Barcelona, na Espanha, e não foi escolhida em vão. A sigla 24/7 é muito conhecida entre os praticantes do BDSM por ser considerada uma forma de relacionamento e submissão, onde os praticantes vivem as práticas 24 horas por dia, 7 dias na semana.

Os praticantes do estilo BDSM tem como intuito encontrar o prazer sexual por meio de práticas que pode ou não envolver dor, submissão, sadismo, masoquismo e outros meios. Em tese, existe uma hierarquia onde um dominador(a) ‘tortura’ um submisso(a), que sente prazer em servir.

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Vale lembrar que os praticantes do BSDM respeitam os limites um do outro e só realizam as práticas com consentimento mútuo entre os participantes. É comum que eles usem a sigla SSC, que representa práticas sãs, seguras e consensuais, em que o limite pessoal de cada um não deve ser ultrapassado. Para delimitar onde o parceiro deve parar, existe a chamada safeword, ou palavra de segurança, que sempre é pré-estabelecida entre as partes.

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