Há risco de uma nova epidemia de H1N1?
Temida após o surto que chegou ao Brasil em 2009, a gripe influenza (H1N1) voltou a causar preocupação devido ao aumento repentino no número de infectados. Apenas na capital, nos últimos dias, foram registrados 35 casos, com doze mortes (no mesmo período do ano passado, foram quatro casos e nenhum óbito). + O que a cor do […]
Temida após o surto que chegou ao Brasil em 2009, a gripe influenza (H1N1) voltou a causar preocupação devido ao aumento repentino no número de infectados. Apenas na capital, nos últimos dias, foram registrados 35 casos, com doze mortes (no mesmo período do ano passado, foram quatro casos e nenhum óbito).
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Por causa disso, o governo estadual antecipou a campanha de vacinação (prevista para começar nacionalmente em 30 de abril). Para se prevenir, os hospitais da metrópole criaram alas específicas para evitar o contato de pacientes gripados com outros enfermos. O médico Luis Fernando Aranha Camargo, gerente médico do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein, fala sobre as chances de uma nova epidemia, quais os cuidados devem ser tomados e sobre a eficiência da vacina.
Existe chance de ocorrer uma nova epidemia como a de 2009?
Como a a população estava despreparada e o surto era uma coisa nova, o número de casos foi bastante elevado. Depois daquilo, foram feitas diversas campanhas de vacinação contra a gripe, inclusive a que previne o vírus A (H1N1). Desde então, continuaram ocorrendo casos, mas em menor escala.
A vacina é eficaz?
Não sabemos ainda a eficácia das vacinas contra o influenza (H1N1). Um das hipóteses para a volta do vírus é que elas não sejam tão fortes quanto deveriam. Outro ponto estaria relacionado à validade da vacina. As doses aplicadas em 2009 podem já não ter o efeito de prevenir contra as mutações que o vírus sofre ano a ano.
Como não confundir a gripe A com outras doenças, a dengue, por exemplo?
O influenza causa congestão nasal, dor de garganta, tosse, febre e dor muscular. Semelhante à gripe comum, só que mais intensa. No caso da dengue, há febre, dor muscular, mas o doente não tem catarro.
Quais são os cuidados básicos para evitar o contágio?
Evitar aglomerações, tomar a vacina quando disponível. Manter as mãos limpas e usar álcool em gel.
*O conteúdo deste post não substitui uma consulta médica. Procure sempre seu médico.