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Mariana Ferrão publica desabafo sobre amamentação no Instagram

"Este é o texto que não tive coragem de escrever para o Miguel", disse a apresentadora em publicação feita na tarde desta sexta (14)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jul 2017, 17h45 - Publicado em 14 jul 2017, 17h42

A apresentadora Mariana Ferrão usou seu perfil nas redes sociais para fazer um desabafo que chamou a atenção de muitas mulheres: sobre amamentação. Em cinco publicações feitas no Instagram na tarde desta sexta (14), a global relembra os desafios e conta histórias sobre seus dois filhos, Miguel João, o caçula da família.

Este é o texto que não tive coragem de escrever para o Miguel“, começa Mariana. “Eu estava de luto. Perdi as contas de quantas vezes chorei ao deixá-lo na escola. De uma hora para a outra — o dia vazio. Tudo cabia naquelas horinhas vagas. Mas vontade mesmo de fazer alguma coisa, eu não tinha. Estava me preparando para a volta ao trabalho. Era um ajuste da rotina, mas mais do que isso, parecia um treino para uma maratona emocional“, escreveu apresentadora na primeira publicação. Confira: 

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Como seria voltar ao trabalho com um coração dividido? Como seria voltar ao trabalho com os seios doloridos de leite, e os mamilos me avisando a horinha que ele estava com fome? O Miguel já pegava mamadeira. Algumas amigas tinham me falado que isso facilitaria muito o meu retorno à rotina. Mas ninguém me disse que a saudade doía no corpo“, contou.

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Na segunda parte do desabafo, Mariana falou sobre as dificuldades de voltar ao trabalho: “Chorei várias vezes no banheiro da Globo. Medo de não ser mais necessária ali. Medo de não conseguir fazer tão bem o meu trabalho. Medo de estar sendo negligente como mãe. Medo. Medo. Medo“, escreveu — a sensação reverberou com muitas mulheres. 

Eu chegava em casa e o que mais queria era por o Miguel no peito. Sentir aquela conexão inabalável e a certeza de que ali eu estava no lugar onde tinha que estar. Sentir que alguém realmente precisava de mim. Mas o estresse estava secando meu leite. Os peitos murcharam e o Miguel, sempre glutão, começou a não querer mais mamar. Enquanto ele virava o rosto, eu inclinava meu queixo pra cima na tentativa de conter as lágrimas“, desabafou. 

Insisti por um mês naquela luta na cadeira de amamentação. Quando ele tinha 8 meses, desisti. Pedi para meu marido filmar a última vez que ele estava mamando no meu peito. Era o registro de todo o amor e de todos os medos juntos. Eu tive muita sorte em ter alguém que me orientasse desde o princípio na amamentação“, escreveu a apresentadora. Veja: 

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O desabafo continua: “Quando o João nasceu, coloquei na cabeça que queria amamentá-lo pelo menos até um ano. Os primeiros dias com ele não foram fáceis. Aparentemente ele era mais preguiçoso pra mamar. Uma enfermeira foi até a minha casa e disse que eu precisava segurar a boca dele, fazer algumas manobras, apertar meu peito enquanto ele sugava para que ele conseguisse mamar mais“, revelou Mariana.

As mamadas eram verdadeiros suplícios. Fui ao pediatra e ele não estava engordando o quanto deveria. Não estava perdendo peso, mas também não estava ganhando o tanto ideal. Por um momento pensei em me desesperar“, contou.

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Eu já sabia o que era ser mãe. Simplesmente ser. Não ter que fazer nada. Apenas confiar naquilo que sentia, os meus instintos que me diziam ferozmente que tudo aquilo estava errado, que a amamentação tinha que ser boa para nós dois“, contou.

Deixei todas as manobras de lado e deixei ele ficar no peito o quanto quisesse, mesmo que dormisse no meio da mamada. Parei de ter vergonha de amamentar em público e, pela primeira vez, entendi que a livre demanda era na verdade, a maior liberdade que uma mãe pode ter“, escreveu. Confira: 

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Na quarta parte da mensagem, a apresentadora do Bem Estar conta como foi difícil cuidar dos dois filhos pequenos ao mesmo tempo: “Lá pelo quinto mês da licença, eu estava muito cansada. João ainda estava acordando muito de madrugada e quando chegava da escola, o Miguel queria toda minha atenção. Senti novamente que o volume de leite estava diminuindo. Tive medo de não conseguir seguir adiante com a amamentação; mas decidi que por mais cansada que estivesse, ia tirar um tempo pra mim“, escreveu. 

Cansei de ouvir de médicos que deveria parar de amamentar, que já estava bom, que ele já não precisava mais, que o desgaste físico da amamentação estava judiando do meu corpo. Mas eu não queria parar. E a dor não parava também. Um mês depois, ela havia mudado de lugar. Estava mais baixa, bem na base do pescoço, entre as clavículas“, revelou ao lembrar quando contraiu tireoide viral. Confira: 

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Na parte final da mensagem, ela conta um relato do dia a dia: “Na primeira semana das férias, ainda estava sentindo tudo. Fui dar uma palestra em Goiânia e emendei três dias em Alto Paraíso. O máximo de tempo que já tinha ficado longe do Miguel e do João era uma noite“, revelou. Na sequência, conta como foi a experiência de parar de amamentar o caçula, após tanta pressão: “João levantou do meu colo e foi brincar com o irmão na sala. Depois nós três tomamos café da manhã juntos“. Veja: 

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