Companhia área obriga mulher a provar que é mãe do próprio filho
A mulher relatou o caso em um desabafo no Twitter que já acumula mais de 8 000 curtidas

Na segunda (28), Lindsay Gottlieb enfrentou uma situação que mãe nenhuma gostaria de encarar: a mulher, que é treinadora de um time feminino universitário de basquete, foi questionada sobre a maternidade do próprio filho ao tentar embarcar em um avião na Califórnia, Estados Unidos. A mulher, que é branca, relatou o caso em um desabafo no Twitter que já acumula mais de 8 000 curtidas.
This family is on a holiday weekend adventure to support @Kenzie4bs at @usabasketball U18 trials. 💙💛🐻 pic.twitter.com/cbAcRdKyhJ
— Lindsay Gottlieb (@CoachLindsayG) May 26, 2018
“Eu estou horrorizada. Após voar aproximadamente cinquenta vezes com o meu filho de 1 ano de idade, funcionários do balcão de embarque me disseram que eu precisava ‘provar’ que ele era meu filho, mesmo portando o passaporte dele“, explicou Lindsay. “A funcionária disse que é porque nós temos sobrenomes diferentes. Meu palpite é outro: é que temos cores de pele diferentes“, disse a mulher, mãe de uma criança negra.
@SouthwestAir I’m appalled that after approx 50 times flying with my 1 year old son, ticket counter personnel told me I had to “prove” that he was my son, despite having his passport. She said because we have different last name. My guess is because he has a different skin color.
— Lindsay Gottlieb (@CoachLindsayG) May 28, 2018
Lindsay, então, explicou as exigências feitas pela funcionária: “Primeiramente, ela pediu que eu provasse com a certidão de nascimento dele. Ela então disse que é uma ‘lei federal’ (não é verdade), mas requisitou que eu provasse a maternidade com fotos do Facebook. O quê? A mãe ao meu lado disse que nunca pediram provas para ela, apesar do sobrenome diferente… Nada surpreendente. Não é uma família mestiça“, disse a treinadora no desabafo.
@SouthwestAir she 1st asked for proof with birth certificate. She then said it’s a “federal law” (not true) but asked me to prove I’m mother with Facebook post.What??Mother next to me said she’s never been asked for proof despite diff last name..not shockingly, not mixed face fam
— Lindsay Gottlieb (@CoachLindsayG) May 28, 2018
“Foi humilhante, insensível e ineficaz. Eu teria perdido o meu voo se ele não estivesse atrasado. Eu recomendaria treinar melhor os seus funcionários para evitar que isso aconteça com outros passageiros“, escreveu. Após a repercussão da história, a Southwest Airlines entrou em contato com a mulher, pediu desculpas à família pela confusão e disse que a situação “não é típica da companhia”.
@SouthwestAir it was demeaning and insensitive, not to mention inefficient. Would have missed flight if it was not delayed. I would advise better training for employees to avoid this happening to others
— Lindsay Gottlieb (@CoachLindsayG) May 28, 2018
Na internet, no entanto, o desabafo de Lindsay está dividindo opiniões: muitos acreditam que a funcionária queria apenas garantir que a viagem não teria relação com tráfico infantil: “Companhias aéreas já fizeram a mesma pergunta para mim. Eu ficava irritada, até que descobri que era uma prevenção para uma ameaça muito real de tráfico infantil. Parei de me irritar com a situação. Agora eu fico preocupada é quando eles não me perguntam nada“, opinou a modelo e apresentadora Chrissy Teigen, casada com John Legend. “Depende do dia, depende do agente, não dá para saber!“.
https://twitter.com/chrissyteigen/status/1001546906105856000
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