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Klara Castanho chora ao falar publicamente sobre caso de estupro

Violência sofrida pela atriz veio à tona em junho de 2022, após ter engravidado e entregado o bebê voluntariamente para a adoção

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 mar 2023, 11h19

A atriz Klara Castanho participou do programa Altas Horas, transmitido no sábado (4) pela TV Globo, e falou pela primeira vez na televisão sobre o caso de estupro que sofreu e que veio à tona na mídia em junho de 2022, após ter engravidado e entregado o bebê voluntariamente para a adoção.

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Esse foi o primeiro assunto abordado por Klara em sua participação. “É um assunto latente, eu sei que por ser a minha primeira vez publicamente é o que as pessoas querem saber”, disse.

A atriz lamentou a exposição feita por colunistas de fofoca e pelos profissionais do hospital que frequentou. “Eu fui forçada a trazer a público a coisa mais difícil da minha vida. Eu nunca imaginei que eu teria que falar e lidar com isso além das pessoas que involuntariamente foram incluídas na história, que são a minha família”, afirmou.

Em seguida, ela agradeceu todo o apoio que recebeu nesse processo. “Eu tenho muita sorte de ter recebido muito acolhimento, as pessoas foram muito gentis comigo. Eu tenho uma rede de apoio maravilhosa. Uma equipe que me acolheu, me defendeu e me defende”, contou. A atriz também recebeu apoio da família e colegas de trabalho, o que foi “crucial”.

“Como a minha preocupação se expandia não só pela minha saúde mental, sempre tive acompanhamento psicológico, porque sempre foi e é necessário”, acrescentou.

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Para Klara, toda essa ajuda foi fundamental. “Eles dividiram o peso comigo para que as coisas fossem não mais leves, porque não foram leves em momento nenhum, mas para que eu conseguisse passar um dia após o outro. E é um processo diário ainda. É uma coisa, um momento da minha vida que vai me acompanhar durante muitos anos”, comentou.

A atriz ainda falou sobre a repercussão do caso na internet. “Viver na época das redes sociais é terrível. As pessoas acham que elas podem tudo. E por elas estarem protegidas por uma tela preta, elas têm a falta de compaixão cada vez mais explícita. A minha história foi contada de forma torta e, ainda bem, que a minha rede social me proporcionou a minha voz. Mas ali eu encontrei todos os tipos de pessoas.”

E complementou: “Pessoas que não tinham ideia do que estavam falando, pessoas que leram uma manchete e assumiram que aquilo era a grande realidade. E existe uma grande comunicação geral que é: as pessoas nunca vão querer saber duas vezes da mesma história, elas sempre vão absorver a primeira informação. A minha informação foi a segunda, é a verdade, mas foi a segunda”.

Por fim, contou que recebeu vários relatos de estupro após revelar o seu. “O ruído de informação vem até hoje. Depois de um tempo, minha mãe me contou que eu recebi 800 e-mails no dia que eu postei a carta, de pessoas não só mostrando compaixão, mas compartilhando a própria história. A minha história serviu para que eu entendesse que a internet não é mais mundo de ninguém. Querendo ou não, a gente acha quem são as pessoas. E ainda bem.”

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Klara ficou visivelmente emocionada ao receber um abraço de Sandra Annenberg, que também participou da edição do programa em homenagem ao Dia da Mulher.

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